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McDonald’s venderá operação na Rússia – e espera perder pouco mais de US$ 1 bilhão

McDonald's sairá da Rússia após mais de três décadas no país diante de dificuldades surgidas com a guerra na Ucrânia

Foto: Shutterstock

O McDonald’s (MCDC34) vai vender sua operação na Rússia, pouco mais de três décadas depois de ter desembarcado no país, nos anos finais da extinta União Soviética.

O anúncio, feito nesta segunda-feira (16), ocorre cerca de dois meses depois de a rede americana de fast-food ter fechado restaurantes e suspendido a operação todo o território russo.

A companhia argumentou que decidiu sair da Rússia por causa do “ambiente operacional imprevisível” desde que o país invadiu a Ucrânia, no final de fevereiro.

Como iniciaram o conflito de forma unilateral, os russos foram alvo de uma série de sanções econômicas que, entre outras coisas, dificultam as transações das empresas que operam na Rússia com o exterior – o que, consequentemente, atrapalha o funcionamento de multinacionais que seguem operando por lá.

Em comunicado, o McDonald’s disse que procura um comprador para os restaurantes que possui na Rússia. Nenhuma das lojas, no entanto, poderá usar o logotipo, a marca, o nome e o cardápio da rede de fast-food depois que for vendida. O McDonald’s também continuará sendo o detentor da marca na Rússia.

De acordo com a empresa, o eventual acordo de venda das lojas deve prever uma garantia de emprego para os 62 mil funcionários da companhia na Rússia.

O McDonald’s também disse que, por causa da decisão de vender as operações na Rússia, vai sofrer uma perda contábil – ou seja, sem efeito no caixa da empresa – de US$ 1,2 bilhão a US$ 1,4 bilhão.

O valor negativo reflete desde perdas esperadas com os investimentos feitos no país até prejuízos relacionados à flutuação da taxa de câmbio do rublo.

Por volta das 12h30 (de Brasília), o BDR do McDonald’s caía 0,53%, para R$ 61,59. As ações em Nova York recuavam 0,85%, a US$ 242,91.

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