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Lucro líquido recorrente do banco Daycoval chega a R$ 302 milhões no 3º trimestre; Tegma lucra R$ 34,2 milhões

Resultado do banco foi impulsionado pelo crescimento da carteira de crédito

Foto: Tegma/Divulgação

A agenda corporativa segue agitada nesta semana. Desta vez, o calendário trouxe a divulgação dos balanços do banco Daycoval e da empresa de logística de veículos Tegma (TGMA3), referentes ao terceiro trimestre de 2021. 

Banco Daycoval 

O Daycoval teve lucro líquido recorrente de R$ 302,5 milhões no terceiro trimestre de 2021, o que representa alta de 16,2% ante mesmo período de 2020 e de 12,8% em comparação aos três meses anteriores deste ano. 

De acordo com o banco, o resultado foi impulsionado pelo crescimento da carteira de crédito no período. 

A carteira de crédito ampliada chegou a R$ 41 bilhões em setembro de 2021, crescimento de 2,9% no trimestre e 31,5% em 12 meses, com alta em todos os segmentos, com destaque para o segmento de empresas, que contribuiu com R$ 30,9 bilhões. 

O índice de inadimplência (para atrasos superiores a 90 dias) ao final do terceiro trimestre foi de 1,6%, estável em relação aos três meses antecedentes, mas com recuo de 0,3 ponto percentual contra o 1,9% visto em igual período do ano passado. 

As receitas de operações de crédito tiveram um avanço de 29,6% na base anual e de 15,6% no comparativo trimestral, atingindo R$ 1,4 bilhão. 

O retorno anualizado sobre o patrimônio líquido médio (ROAE) recorrente ficou em 22,9% nos três meses em análise, contração de 5,2 pontos percentuais na comparação ano a ano. 

Tegma (TGMA3)  

A Tegma (TGMA3) registrou um lucro líquido de R$ 34,2 milhões no terceiro trimestre de 2021, crescimento de 14,2% em relação aos R$ 29,9 milhões obtidos no mesmo período do ano anterior.   

De acordo com a companhia, o avanço se deu principalmente pelo crédito tributário de R$ 12,9 milhões reconhecido no período. 

Se desconsiderado o crédito, o lucro líquido dos três meses em análise seria de R$ 21,3 milhões, retração de 28,9% na comparação anual, em função de menor volume transportado e distância percorrida na logística automotiva. 

A receita líquida chegou a R$ 231,4 milhões, cifra 20% menor em comparação com julho e setembro de 2020, reflexo dos fortes impactos no setor automotivo por conta do agravamento da crise de escassez de peças e componentes, consequência da pandemia de covid-19. 

A quantidade de veículos transportados somou 113,9 mil, redução de 29,6% no comparativo ano a ano, resultando em um market-share de 22,4% no terceiro trimestre, queda de 2,9% na mesma base. 

No período, foram realizadas 16,3 mil viagens na divisão de logística integrada, baixa de 12,3% na comparação anual.  

O lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês) recuou 34,3% frente a igual intervalo do ano passado, para R$ 36,3 milhões.   

Em termos ajustados, o indicador caiu 32,2% na mesma base, para R$ 37,5 milhões, com margem Ebitda ajustada 2,9 pontos percentuais (p.p) inferior, de 16,2%.   

O retorno sobre o capital investido (ROIC) teve queda de 3 p.p em relação a julho e setembro de 2020, para 20,4%, em função da dificuldade de produção da indústria automotiva com a crise dos semicondutores. 

O fluxo de caixa livre da companhia foi positivo em R$ 21,1 milhões, contra um fluxo negativo de R$ 8,7 milhões no mesmo período do ano passado, influenciado negativamente pelo impacto de atrasos em recebimento. 

As ações da empresa (TGMA3) operam em alta nesta sexta-feira, 05. Por volta das 16h42, os papéis subiam 2,05%, a R$ 15,45. 

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