Itaú BBA reduz preços-alvo de todas as ações do setor de educação

Depois dos anos conturbados em função da pandemia de Covid-19, com restrições à mobilidade para conter a disseminação do novo coronavírus fechando escolas e universidades, o setor de educação mostra sinais inicias de recuperação, segundo a equipe de analistas do Itaú BBA. Esta melhora ainda incipiente, porém, já pode ser parcialmente afetada pela piora do cenário macroeconômico.

Desde sua última atualização de projeções para as ações de educação, em junho do ano passado, o BBA destaca que os indicadores macroeconômicos, especialmente de inflação de taxa de juros, registraram deterioração significativa.

A piora destes números, segundo os analistas, eleva as despesas financeiras das companhias de educação e aumenta a percepção de risco em relação às ações, que tendem a ser mais voláteis do que a média.

Em contrapartida, uma melhora no quadro da pandemia, que vem permitindo a abertura de escolas e universidades, deve impulsionar a confiança dos alunos em retornar para o ensino presencial, diz o banco em relatório distribuído nesta terça-feira (8).

Diante deste cenário, o BBA revisou para baixo os preços-alvo de todas as ações do setor, reiterando a preferência pelos papéis de Afya, Ânima e Arco.

No segmento de educação superior, a preferência por Afya e Ânima tem como fundamentos o perfil resiliente das companhias, que permite um sólido crescimento da base de alunos, além de uma tendência saudável de tíquetes.

No setor de ensino básico, a preferência pela Arco reflete a projeção feita pela empresa de um valor de contrato anual (ACV, na sigla em inglês) sólido em 2022 e as expectativas de lucratividade mais forte à frente.

Confira a classificação e o preço-alvo do Itaú BBA para as ações do setor.