Infracommerce (IFCM3): após queda de 70% em 2022, o que esperar da empresa? Confira na TradeLive

O diretor de RI da empresa, Marcelo Korber, dará um panorama do que esperar da empresa nos próximos meses

Foto: Shutterstock/tadamichi

Fruto da onda de aberturas de capital no Brasil entre 2020 e 2021, a Infracommerce (IFCM3) chegou a trazer alegria aos investidores nos primeiros dias de negociação, quando as ações subiram mais de 50%. Contudo, de lá para cá, a maré do mercado de capitais mudou no país.

No acumulado deste ano, os papéis da Infracommerce acumulam uma baixa de pouco mais de 70%, levemente superior à perda contabilizada desde a realização do IPO, em maio do ano passado.

A empresa, que opera como um ecossistema de soluções digitais integradas para o comércio eletrônico, levantou R$ 870 milhões com sua abertura de capital. O caixa da empresa ainda segue robusto, mas ainda tem patamar inferior ao reportado após o IPO.

Desde 2020, a companhia realizou seis aquisições em complementaridade ao seu negócio, processo que foi acelerado após realizar sua oferta restrita a investidores profissionais na Bolsa brasileira.

Com isso, a empresa conseguiu elevar o número de clientes em 45% nos primeiros nove meses deste ano em comparação ao mesmo período de 2021. Também aumentou o take rate em 1,4 ponto percentual e o TPV em 295,1% no mesmo período

Entretanto, a Infracommerce ainda sofre para reportar resultados líquidos positivos. Entre janeiro e setembro de 2022, as despesas financeiras cresceram 650% na base anual, para R$ 164,9 milhões, apagando todo o lucro da companhia.

O endividamento da empresa, com empréstimos e financiamentos, evoluiu em razão dos massivos investimentos dos últimos trimestres. Hoje, a alavancagem financeira está em 2,8 vezes, ainda dentro do considerado prudencial e bem abaixo dos padrões para a indústria da tecnologia.

Como toda e qualquer empresa de crescimento, que visa a geração de valor no futuro, a Infracommerce tem sofrido com o cenário macroeconômico adverso, uma vez que juros e inflação elevados são um desafio para o setor.

O que esperar da companhia no próximo ano, que prevê alta volatilidade nos mercados globais? O diretor de Relações com Investidores da Infracommerce, Marcelo Korber, participa da TradeLive desta semana. Envie suas dúvidas e acompanhe!

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