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A inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de dezembro foi de 1,15%, o maior resultado para o mês desde 2002, de acordo com os dados divulgados nesta sexta-feira, 10, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
→ Leia também: O que é o IPCA?
Com isso, o IPCA encerrou 2019 com o acumulado de 4,31%, acima dos 4,25% previstos pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), mas dentro da variação de 1,5% para cima ou para baixo. Em 2018, a inflação foi de 3,75%.
Segundo o IBGE, o preço da carne teve alta de 18,06% e contribuiu para um aumento de 3,38% no grupo de alimentação e bebidas, com maior variação mensal para o setor desde dezembro de 2002.
“O destaque ficou com as carnes, cuja variação acumulada no ano foi de 32,40%, com a maior parte do aumento nos preços concentrada no último bimestre (27,61%). Pesou também a alta nos planos de saúde (8,24%), por conta do reajuste autorizado pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS). A alimentação fora do domicílio também influenciou o índice, em função do aumento das carnes”, informou Pedro Kislanov, gerente do IPCA.
Ainda de acordo com o IBGE, dos nove grupos de despesa pesquisados, apenas artigos de residência tiveram deflação, de -0,36% no mês de dezembro do ano passado. Os outros setores apresentaram os segundos índices:
- alimentação e bebidas (6,37%)
- habitação (3,9%)
- vestuário (0,74%)
- transportes (3,57%)
- saúde e cuidados pessoais (5,41%)
- despesas pessoais (4,67%)
- educação (4,75%)
- comunicação (1,07%)
Foto: Shutterstock
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