Ibovespa recua com serviços fracos e tensão comercial com os EUA

O Ibovespa encerrou esta sexta-feira, 11, em queda de 0,41%, aos 136.187 pontos, refletindo o avanço das tarifas dos EUA e a menor performance do setor de serviços. O dólar Ptax subiu 0,52%, cotado a R$ 5,5722, impulsionado pela renovação das tensões comerciais após o anúncio de tarifas de até 50% sobre produtos brasileiros, o que elevou a aversão ao risco e sustentou o real sob pressão .

No cenário doméstico, o volume de serviços registrou crescimento de apenas 0,1% em maio frente a abril, marcando o quarto resultado consecutivo de expansão modesta e mantendo o patamar ainda abaixo do pico da série histórica. Esse ritmo baixo reforça indicativos de que a recuperação da economia segue lenta, contribui para a cautela do mercado e restringe o apetite por ativos de maior risco.

O ambiente externo continuou a influenciar fortemente o mercado, com a manutenção das ameaças de tarifas por parte do presidente Trump e a volatilidade no segmento cambial, ambos reafirmando a agenda negativa para o Ibovespa. Apesar disso, as ações da Vale (VALE3) conseguiram se destacar, subindo 1,30% em meio à valorização do minério de ferro e reforçando a resiliência setorial, embora não tenham revertido o viés geral de queda.

As listas das maiores altas e baixas da carteira do Ibovespa ficaram assim:

Altas

• PetroRecôncavo (RECV3): +3,51%

• MRV (MRVE3): +3,05%

• Prio (PRIO3): +2,20%

• CVC (CVCB3): +1,74%

• Pão de Açúcar (PCAR3): +1,58%

Baixas

• Yduqs (YDUQ3): -7,41%

• BRF (BRFS3): -4,35%

• Marfrig (MRFG3): -4,17%

• Localiza (RENT3): -4,16%

• Cogna (COGN3): -3,99%

EUA

Os principais índices de Nova York encerraram o dia em queda:

• Dow Jones: -0,63%

• Nasdaq: -0,22%

• S&P 500: -0,33%

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