Ibovespa inicia o dia em alta com atenção a dados domésticos e cenário internacional

Fonte: Shutterstock/BEST-BACKGROUNDS

O Ibovespa iniciou o pregão desta segunda-feira (15) em alta, avançando 0,65%, aos 161.816 pontos. Os investidores acompanham a agenda de indicadores econômicos, os desdobramentos em torno da sucessão no Federal Reserve e notícias corporativas relevantes. 

No Brasil, o Banco Central divulgou mais cedo o Boletim Focus. As projeções para 2025 indicam IPCA em 4,36%, PIB em 2,25% e câmbio em R$ 5,40. A Selic permanece em 15,00%, conforme a decisão mais recente do Comitê de Política Monetária. 

O Índice Geral de Preços – 10 (IGP-10) registrou variação de 0,04% em dezembro, desacelerando em relação à alta de 0,18% observada em novembro. No acumulado de janeiro a dezembro de 2025, o índice apresenta queda de 0,76%. Em dezembro de 2024, o IGP-10 havia subido 1,14% no mês e acumulava alta de 6,61% em 12 meses. 

Já o IBC-Br, indicador mensal de atividade econômica calculado pelo Banco Central, recuou 0,2% em outubro frente a setembro, desempenho abaixo da expectativa do mercado, que projetava alta de 0,1%. No trimestre, o índice também apresentou retração de 0,2%. O indicador é considerado uma prévia do Produto Interno Bruto (PIB). 

No exterior, o mercado repercute declarações do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, sobre a sucessão no comando do Federal Reserve. Segundo ele, os nomes do ex-governador do Fed Kevin Warsh e do diretor do Conselho Econômico Nacional, Kevin Hassett, estão entre os mais cotados para liderar o banco central americano. Trump também afirmou esperar participar das discussões sobre decisões de juros. 

No noticiário corporativo, o conselho de administração da Rede D’Or (RDOR3) aprovou a distribuição de juros sobre capital próprio e dividendos intermediários e intercalares, totalizando mais de R$ 8 bilhões, com pagamento previsto para 30 de dezembro de 2025. A Localiza (RENT3) aprovou o pagamento de JCP no valor bruto de R$ 543,56 milhões e a criação do 17º programa de recompra de ações. Já a Motiva (ex-CCR) (MOTV3) definiu 19 de dezembro como data de pagamento dos R$ 294,24 milhões em dividendos intermediários anunciados no início do mês. 

O JPMorgan promoveu uma dupla elevação na recomendação para as ações da ISA Energia (ISAE4), passando de underweight para overweight. O banco também revisou o preço-alvo para o fim de 2026 de R$ 26,50 para R$ 30, o que implica um potencial de retorno total próximo de 20%.

No mercado internacional de commodities, os preços do petróleo operam em queda, diante de preocupações com excesso de oferta. O minério de ferro encerrou o pregão em baixa na China, atingindo o menor nível em mais de cinco meses, após a sinalização de que Pequim pretende implementar, a partir de 2026, um sistema de licenciamento para exportações de aço, o que pressionou as perspectivas de demanda. O Brent recua 0,20%, a US$ 61,00 o barril, enquanto o minério de ferro em Dalian cai 0,92%, a 753 iuanes (US$ 106,74). 

Por volta das 10h41, as listas das maiores altas e baixas eram dominadas por:

Altas

• Isa Energia (ISAE4): +6,33%

• Braskem (BRKM5): +4,79%

• C&A Modas (CEAB3): +3,18%


Baixas

• Suzano (SUZB3): -1,18%

• CSN Mineração (CMIN3): -0,70%

• CSN (CSNA3): -0,83%


Confira a evolução do Ibovespa:

*Até o dia 15/12 às 10h41

• Na semana*: +2,83%

• Em dezembro*: +1,72%

• No 4°tri./25*: +10,65%

• Em 12 meses*: +29,86%

• Em 2025*: +34,53%


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