A B3 (B3SA3) divulgou, na manhã desta quarta-feira (1), a primeira prévia da carteira teórica do Ibovespa válida para janeiro a abril. A relação inclui a entrada de Porto Seguro (PSSA3) e Positivo (POSI3), além da saída da Getnet (GETT11). As mudanças ficaram dentro do que o mercado previa.
Com essa prévia, o Ibovespa fica com 93 ativos de 89 companhias. A segunda prévia será divulgada no dia 16 de dezembro, enquanto a B3 divulgará a terceira e definitiva prévia no dia 29 de dezembro, penúltimo pregão de vigência da atual carteira.
Na prévia apresentada hoje, as cinco maiores posições da carteira teórica são:
- Vale (VALE3 14,829%);
- Petrobras PN (PETR4 6,742%);
- Itaú Unibanco PN (ITUB4 5,363%);
- Bradesco PN (BBDC4 4,686%);
- Petrobras ON (PETR3 4,059%).
A diferença ante a carteira vigente está na troca das posições entre Itaú, que antes ocupava a segunda maior posição, e as ações preferenciais da Petrobras.
Critérios da carteira do Ibovespa
Em janeiro, maio e setembro de todos os anos, a B3 coloca em prática uma reavaliação da carteira teórica do maior índice acionário da Bolsa brasileira, com base nos critérios objetivos traçados. Entre eles, estão:
- Regularidade de negociação dos ativos (participação em 95% dos pregões durante a vigência da última carteira);
- Não estar em recuperação judicial;
- Não ser penny stock (papéis negociados na casa dos centavos);
- Ter volume financeiro significativo (participação de ao menos 0,1% do volume negociado durante a vigência das três carteiras anteriores, ou 12 meses).
A carteira teórica do Ibovespa também não inclui Brazilian Depositary Receipts (BDRs) de empresas estrangeiras ou mesmo de brasileiras, como a XP (XPBR31).
O evento é importante pois as ações de empresas que são incluídas no Ibovespa costumam ser alvo de compra por parte dos fundos, sobretudo os passivos que acompanham o índice, o que aumenta a negociação delas perto da data do anúncio do rebalanceamento.
Por volta das 11h40 desta quarta, o Ibovespa subia 1,69%, para 103.642 pontos, respondendo à aprovação da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) dos Precatórios pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado.