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Gol (GOLL4) vem recuperando rentabilidade e ainda pode repassar custos, avalia Goldman

O Goldman recomenda a compra das ações da Gol, com um preço-alvo de R$ 14,90 por papel

Foto: Shutterstock/Miguel Lagoa

Com a divulgação das prévias do quarto trimestre da Gol (GOLL4), o Goldman Sachs afirmou, em relatório divulgado a clientes, que os números indicam uma recuperação gradual da rentabilidade.

Parte dessa possível melhora é causada, na opinião dos analistas do banco, por uma capacidade de ainda poder repassar os custos.

Na terça, a companhia aérea divulgou um documento em que prevê um prejuízo por ação de aproximadamente R$ 2,3 no quarto trimestre de 2022.

O resultado, se confirmado, representa uma perda 33,7% maior que a registrada no mesmo período de 2021, de R$ 1,72, segundo o balanço trimestral divulgado no início do ano passado.

“Acreditamos que as perspectivas financeiras da Gol demonstram que a empresa ainda pode repassar o impacto dos custos mais altos de combustível de aviação para os preços, dada a forte expansão das receitas unitárias, recuperando gradualmente a lucratividade”, comentam Bruno Amorim, Joao Frizo e Guilherme Costa Martins, que assinam o relatório.

A receita unitária total (RASK) esperada pela Gol deverá ter alta de 23% na comparação anual. Já a receita unitária de passageiros (PRASK) esperada para o quarto trimestre de 2022 é superior em 20% à do mesmo período de 2021, impulsionada pela recuperação contínua na demanda por viagens de lazer combinada com um aumento em viagens internacionais.

Do lado negativo,  os custos com querosene no quarto trimestre de 2021 registraram R$ 1,07 bilhão, aproximadamente 25% dos custos e despesas operacionais totais da empresa, de R$ 4,67 bilhões.

O Goldman recomenda a compra das ações da Gol, com preço-alvo de R$ 14,90 – o que representaria valorização de 124,74% frente ao preço do fechamento de terça-feira (3). Nesta quarta, a ação da companhia aérea avança 2,26%.

Contudo, os analistas avaliam que preços do petróleo acima do esperado, uma depreciação das moedas locais em relação ao dólar e uma menor demanda por viagens aéreas podem prejudicar a companhia.

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