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FII FCFL11 cai mais de 7% após concessão de carência no pagamento do aluguel para o Insper

Forte queda acontece após anúncio de desconto no valor do aluguel e carência de 12 meses para pagamento à instituição de ensino

Foto: Shutterstock

O fundo imobiliário Campus Faria Lima (FCFL11), que tem como único locatário o Insper, cai mais de 7% na Bolsa nesta segunda-feira (26) após o BTG, gestor da carteira, informar que foi concedido um desconto no valor do aluguel e carência de 12 meses no pagamento para a instituição de ensino superior.

Na sexta-feira à noite (23), o BTG informou que foi concedida uma redução do valor do aluguel mensal relativo à locação do 9º e 12º andares do imóvel localizado na Vila Olímpia, que é o único ativo do fundo, para a instituição de ensino superior Insper a partir de 1º de setembro. A redução deve ter impacto negativo na receita do fundo equivalente a R$ 0,058 por cota.

Isso representa uma redução de 7% da média de dividendos distribuídos pelo fundo neste ano, de R$ 0,84 por cota. Em setembro, o fundo pagou um rendimento relativo a agosto de R$ 0,874 por cada cota.

Além disso, o gestor do fundo ainda concedeu carência no pagamento de aluguel mensal por 12 meses, a partir de 1º de setembro, o que deve ter impacto negativo na distribuição de rendimento equivalente a R$ 0,118 por cota.

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O BTG informa que os ajustes no contrato, que tem vencimento em 2037,  visam manter a “boa relação entre o fundo e o locatário”, bem como manter a ocupação do imóvel.

Após o anúncio do ajuste do contrato do aluguel, as cotas do fundo FCFL11 caíam 7,17% na Bolsa, figurando entre as maiores perdas no mercado de fundos imobiliários. No ano, acumulam alta de 10,78% no ano. O fundo contava com 4.019 cotistas em agosto e somava R$ 364 milhões de patrimônio.

O contrato com o Insper foi firmado em 2013. Além do aluguel do prédio para o Inper, o fundo ainda aluga o estacionamento para a NetPark.

Após os ajustes, os cotistas do fundo se mobilizaram nas redes sociais para tentar chamar uma assembleia para votar a substituição do BTG como gestor da carteira.

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