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Estudos apontam menos perigo vindo da Ômicron e bolsas internacionais sobem

Expectativa é de recuperação contínua da economia mundial, sem interrupção pela Ômicron

A divulgação de um estudo mostrando que a variante Ômicron do coronavírus pode ser menos severa do que outras variantes impulsiona as bolsas internacionais nesta quinta-feira. A notícia ajudou a aumentar a expectativa de recuperação econômica mesmo com o aumento de casos de covid-19 causados pela variante.

Um estudo feito na África do Sul, onde a Ômicron surgiu, mostrou as hospitalizações de pessoas infectadas com esta cepa do coronavírus foi menor do que a observada entre pessoas que contraíram outras variantes no período de 1 de outubro a 6 de dezembro. Entre as que foram internadas, o risco de desenvolver um quadro grave de covid era parecido com o de outras variantes. segundo os dados.

Outros dois estudos, um na Inglaterra e outro na Escócia, mostraram resultados semelhantes, mas os pesquisadores apontaram que o baixo índice de hospitalização pode ser reflexo da imunidade adquirida pela população, seja por meio de vacinas ou por infecções anteriores.

A notícia, porém, trouxe alívio aos investidores, que também comemoraram o anúncio da Astrazeneca de que pessoas a terceira dose de sua vacina contra a covid-19 protege as pessoas da variante Ômicron. Outra notícia positiva nesta área foi a aprovação, pelos reguladores dos Estados Unidos, de um medicamento da Pfizer para tratar a covid-19 que pode ser administrado em casa nos primeiros dias de contágio.

Por volta das 8h45 (de Brasília), o índice Stoxx 600, que inclui ações de vários países da Europa, subia 0,59%, para 481,16 pontos, enquanto nos Estados Unidos os contratos futuros dos principais índices acionários do país avançavam de 0,2% a 0,3%. As bolsas Asiáticas também subiram pelos mesmos motivos.

Agenda econômica

Às 10h30 o governo dos Estados Unidos publica dados sobre a inflação ao consumidor do país referentes a novembro. O índice que será divulgado hoje, conhecido como PCE, usa a metodologia preferida pelo banco central americano, o Federal Reserve para medir os preços.

No mesmo horário ainda teremos a divulgação dos pedidos de auxílio-desemprego e as encomendas de bens duráveis nos Estados Unidos.

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