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Energisa (ENGI11) cria marca para negócios com geração de energia distribuída

(re)energisa também cuidará de comercialização e prestação de serviços relacionados à energia elétrica

Foto: Divulgação / Energisa

A Energisa (ENGI11) criou uma nova marca para abrigar as operações da companhia que ficam fora do segmento de geração centralizada, distribuição e transmissão de energia elétrica. A partir de agora, os negócios de geração de energia renovável e distribuída, comercialização de energia e serviços elétricos passarão a operar sob a bandeira da (re)energisa.

A nova marca vai integrar a Alsol Energias Renováveis, a Energisa Comercializadora e a Energisa Soluções e Construções, e terá alcance nacional. Também trabalhará em conjunto com as 11 distribuidoras de eletricidade que são operadas pela Energisa.

A (re)energisa vai absorver os planos do grupo para a geração de energia solar distribuída. A previsão é de investimentos de R$ 2,3 bilhões até 2024, com o objetivo de elevar a capacidade neste segmento de 78 para 538 megawatts na potência máxima (MWp).

Para isso, serão construídas mais de 150 usinas fotovoltaicas nos próximos três anos, e a expectativa é ampliar a base atual de clientes de 2 mil para cerca de 10 mil pequenas e médias empresas.

A geração distribuída ocorre quando a eletricidade é gerada no próprio local de consumo, em vez de numa usina distante (geração centralizada). Ela permite que a geração de energia seja pulverizada, o que torna o sistema elétrico menos dependente de grandes geradores.

A (re)energisa também será responsável por vender a energia gerada por dois parques solares do grupo Energisa na Paraíba, chamados de Rio do Peixe 1 e 2, com 78 MW.

Além disso, a marca também absorverá os negócios de operação e manutenção de ativos elétricos, indústrias, implantação e operação de sistemas elétricos.

Em entrevista ao jornal Valor Econômico, a vice-presidente de soluções energéticas da Energisa, Roberta Godói, disse que estão previstos também, além dos investimentos na geração distribuída, mais R$ 6,7 bilhões para a construção de usinas de fontes renováveis e R$ 5 bilhões na prestação de serviços relacionados ao setor elétrico. Nos dois casos, os valores referem-se a planos com previsão de término em 2026.

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