O déficit comercial dos Estados Unidos atingiu US$ 78,3 bilhões em julho. O resultado veio pior que a expectativa do mercado, que projetava saldo negativo de US$ 77,7 bilhões, e do déficit revisado de junho, de US$ 59,1 bilhões.
As exportações somaram US$ 280,5 bilhões, alta de US$ 0,8 bilhão frente ao mês anterior, enquanto as importações avançaram US$ 20 bilhões, para US$ 358,8 bilhões.
O aumento do déficit foi impulsionado pela expansão de US$ 18,2 bilhões no saldo negativo de bens, que alcançou US$ 103,9 bilhões, e pela redução de US$ 1,1 bilhão no superávit de serviços, para US$ 25,6 bilhões.
No acumulado do ano, o déficit em bens e serviços cresceu US$ 154,3 bilhões, ou 30,9%, em relação ao mesmo período de 2024. As exportações avançaram 5,5% (US$ 103,1 bilhões), enquanto as importações aumentaram 10,9% (US$ 257,5 bilhões).
Na média dos três meses encerrados em julho, o déficit subiu US$ 6 bilhões, para US$ 69,5 bilhões. Nesse período, as exportações médias caíram US$ 3,8 bilhões, para US$ 280,2 bilhões, e as importações médias aumentaram US$ 2,3 bilhões, para US$ 349,7 bilhões. Em comparação com o mesmo intervalo de 2024, porém, o déficit médio recuou US$ 6,2 bilhões, refletindo crescimento das exportações (+US$ 12 bilhões) acima do avanço das importações (+US$ 5,9 bilhões).
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