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CVC (CVCB3) vê aumento das reservas impulsionar receita e ajudar reduzir prejuízo no 2º trimetre

Receita líquida da operada atingiu R$ 269,7 milhões no período, alta de 133,5% na base anual

Foto: Shutterstock

A operadora de turismo CVC (CVCB3) cortou pela metade seu prejuízo no segundo trimestre, na comparação com o anotado nos mesmos três meses do ano passado, tirando proveito da retomada do turismo no período.

Os efeitos de demanda reprimida e o aumento da oferta de voos por companhias aéreas impulsionaram as reservas consumidas do período, levando a receita líquida para R$ 269,7 milhões, crescimento de 133,5% em relação ao segundo trimestre de 2021.

Com isso, o prejuízo líquido do segundo trimestre totalizou R$ 94,8 milhões, redução de 46% em comparação com igual período do ano anterior.

No período, as reservas confirmadas mais do que dobraram, crescendo 124%, para R$ 3,75 bilhões, com destaque para a expansão de 315% nas reservas confirmadas no segmento internacional, devido às menores restrições de viagens e à retomada do turismo corporativo, segundo a companhia.

As reservas consumidas, por sua vez, avançaram 153,6% no segundo trimestre, contra os mesmos três meses do ano passado, para R$ 3,53 bilhões, beneficiadas pelo aumento de 96,5% no ticket médio na operação brasileira.

Com o crescimento da receita e ajudado pelas receitas líquidas provenientes de reembolsos, o Ebitda ficou negativo em R$ 0,6 milhão, ante R$ 123,8 milhões negativos anotados no segundo trimestre de 2021.

O take rate, importante métrica do setor, medido pela divisão da receita líquida pelas reservas confirmadas, alcançou 7,6% no segundo trimestre, 0,7 p.p (ponto percentual) abaixo do registrado em igual período de 2021, devido ao reaquecimento das viagens corporativas e ao mix de unidades e produtos.

Seguindo o aumento no volume de reservas confirmadas e dos maiores gastos com marketing, as despesas com vendas subiram 112,7% na comparação anual, para R$ 64,9 milhões. As despesas gerais e administrativas, por sua vez, cresceram 30,1% no trimestre, para R$ 217,5 milhões, reflexo do fortalecimento de áreas corporativas e de efeitos de acordos sindicais.

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