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CSN (CSNA3) compra mais duas hidrelétricas para expandir operação de cimentos

Investimentos são para permitir expansão da unidade de cimentos da CSN; empresa já possui outros empreendimentos de geração de energia

Foto: Shutterstock

A Companhia Siderúrgica Nacional – CSN (CSNA3) fechou um acordo para comprar empresas responsáveis pela operação de duas hidrelétricas – uma em Santa Catarina e outra no Mato Grosso.  

Em comunicado enviado à CVM (Comissão de Valores Mobiliários), a empresa afirmou que assinou contrato para a compra da Santa Ana Energética, da Topázio Energética e da sua subsidiária Brasil Central Energia.

O valor do negócio não foi divulgado, mas está relacionado aos planos de expansão da CSN Cimentos e à expectativa de consumo crescente de eletricidade pela companhia. 

“A aquisição das pequenas centrais hidrelétricas tem por objetivo suportar e fortalecer a estratégia de expansão dos negócios da CSN, através de investimentos em energia renovável e autoprodução para a maior competitividade dos seus negócios”, disse a companhia no documento. 

A Santa Ana Energética é responsável pela exploração da hidrelétrica Santa Ana, em Santa Catarina. Já a Topázio Energética e sua controlada Brasil Central Energia operam a PCH Sacre II, em Mato Grosso.

A compra de usinas de geração de energia tem sido parte da estratégia da CSN desde 1999, quando a empresa começou a investir em projetos voltados à produção de energia elétrica para garantir o baixo custo de produção.

A empresa possui pelo menos quatro outras usinas em seu portfólio. A maior delas é a hidrelétrica de Itá – a fatia da CSN neste empreendimento garante 167 megawatts (MW) médios à companhia.

Também estão na carteira da empresa uma participação na hidrelétrica de Igarapava (21 MW médios), e duas unidades de geração termelétrica – sendo a primeira uma turbina de topo do Alto Forno 3 (21 MW) e a outra uma central com capacidade instalada de 235,2 MW.

Por volta das 11h40 (de Brasília) as ações da CSN eram negociadas a R$ 25,59, queda de 0,54%.  Seis entre 12 instituições financeiras consultadas pela Refinitiv recomendam a compra das ações da companhia, enquanto a outra metade indica uma posição neutra em relação aos papéis, segundo informações disponíveis na plataforma TradeMap.

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