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Crise hídrica fica no passado e lucro da Energias do Brasil (ENBR3) sobe 5,7% no 1º trimestre

Companhia registrou crescimento em todas as áreas de atuação no período

Foto: Shutterstock

Após sofrerem em 2021 com a crise hídrica, a maioria das empresas do setor elétrico tem começado o ano de 2022 com um cenário mais favorável. A Energias do Brasil, que publicou balanço na noite desta quarta-feira (4) com os resultados do primeiro trimestre, é uma delas.

A companhia viu o lucro líquido crescer 5,7% nos primeiros três meses do ano, para R$ 522,7 milhões, impulsionada pelo crescimento de todas as áreas de atuação, como geração, transmissão e distribuição. O número, inclusive, ficou 35% acima do previsto pelo Itaú BBA, que esperava R$ 388 milhões.

A receita líquida total da empresa, por sua vez, somou R$ 3,7 bilhões, uma alta de 7,6% em comparação a igual período do ano passado.

O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) ajustado alcançou R$ 1,06 bilhão no período, alta de 32% ante o mesmo intervalo de 2021.

No âmbito operacional, o volume de energia distribuída, que soma EDP São Paulo e EDP Espírito Santo, alcançou 6.721 MWh (megawatts-hora) no primeiro trimestre do ano, uma variação positiva de 1,3% na base anual. Do total, a EDP São Paulo distribuiu 4.062 MWh, um aumento de 0,7% ante o mesmo trimestre do ano anterior, enquanto a unidade do Espírito Santo teve alta de 2,1% e somou 2.659 MWh na mesma base de comparação.

O volume de geração consolidada, que envolve hidrelétricas e térmicas, atingiu 3.530 GWh (gigawatts-hora) no trimestre, uma estabilidade na comparação com o mesmo período do ano passado. A energia comercializada no período também ficou estável na base anual, totalizando 3.854 GWh.

Crise hídrica

Por falar em escassez hídrica, a companhia deixou claro no relatório de resultado que vai aderir à linha de crédito oferecida pelo governo, que tem como objetivo dar liquidez financeira ao setor e aliviar os consumidores dos impactos tarifários causados pela crise.

Segundo a companhia, o valor total requerido é de R$ 109,1 milhões, sendo R$ 59,2 milhões pela EDP São Paulo, maior mercado consumidor da empresa, e R$ 49,9 milhões à EDP Espírito Santo. A expectativa é que, mesmo que pequeno, haja um impacto disso no próximo resultado financeiro da Energias do Brasil.

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