Logo-Agência-TradeMap
Logo-Agência-TradeMap

Categorias:

CORN11: Primeiro ETF de milho começa a ser negociado na B3 – saiba mais

Novo produto gerido pela BB Asset acompanha desempenho de contratos futuros da commodity

Foto: Shutterstock

Estreou nesta terça-feira (25) o primeiro ETF com lastro em milho da Bolsa de Valores brasileira. ETFs são fundos de investimento cujas cotas são negociadas na B3 e que seguem um indicador do mercado, como de ações, criptoativos e commodities, entre outros.

O novo ETF, com código de negociação CORN11, segue o desempenho do IFMILHO B3 (Índice Futuro de Milho B3). O produto é gerido pela BB Asset Management, a gestora do Banco do Brasil, e tem taxa de administração de 0,45% ao ano.

Por volta das 16h30, a cota do ETF subia cerca de 4,5%, a R$ 10.

Lançado no fim de setembro, o IFMILHO acompanha a trajetória de uma carteira teórica de contratos futuros de Milho (CCM), instrumento utilizado para proteger produtores e investidores da variação de preço da commodity, conforme explica a B3. Como cada um desses contratos tem duração de dois meses, opera-se a rolagem do contrato atual para o contrato de vencimento subsequente no final de cada bimestre.

“Ter um índice baseado em uma commodity forte, como é o caso do milho, dá ao mercado a oportunidade de criar produtos como ETFs, que aproximam ainda mais o investidor do mundo do agronegócio”, afirmou, em nota, Luís Kondic, diretor executivo de Produtos Listados e Dados da B3.

O índice é calculado diariamente, com base no preço de ajuste do primeiro vencimento do futuro de milho. Durante os cinco pregões anteriores ao vencimento do contrato vigente, a partir do 9º dia útil anterior, será criada uma cesta, na qual o preço do índice será uma média ponderada entre a variação do preço do contrato vigente e o preço do contrato com vencimento imediatamente subsequente.

Conforme essa metodologia, uma simulação da B3 aferiu que,se o indicador existisse desde 2017, teria acumulado valorização anualizada de 28,63%. Esse resultado é 7,63 pontos percentuais superior à rentabilidade do ICB (Índice de Commodities Brasil) no mesmo período.

Compartilhe:

Mais sobre:

Leia também:

Mais lidas da semana

Uma newsletter quinzenal e gratuita que te atualiza em 5 minutos sobre as principais notícias do mercado financeiro.