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Compra de energia pesa e lucro da Cemig (CMIG4) cai 27,3% no 3º trimestre

Despesa aumentou mais que receita em função da compra de eletricidade para revenda

O lucro líquido da Cemig encolheu 27,3% no terceiro trimestre em relação a um ano antes, para R$ 421 milhões, mesmo diante de um forte crescimento na receita durante o período, por causa de um aumento nas despesas da companhia com a compra de energia elétrica para revenda.

A receita líquida da Cemig aumentou 52,6% no terceiro trimestre na comparação com o mesmo período do ano passado, para R$ 9,5 bilhões, mas os custos e despesas operacionais cresceram mais intensamente, em 61,2%, para R$ 8,3 bilhões, puxados pelos gastos com a compra de eletricidade para revenda, que tiveram alta de 79,2%, a R$ 5,3 bilhões.

A base de clientes da companhia ao final de setembro era de 8,87 milhões, ou 2,2% maior na comparação anual.

O fornecimento de energia para clientes cativos somado a energia transportada para clientes livres e distribuidoras, com acesso às redes da Cemig D, divisão de distribuição de energia da Cemig, totalizou 11,8 mil gigawatts-hora (GWh) no terceiro trimestre, alta de 4,3% em relação ao mesmo período de 2020, com destaque para os segmentos industrial e comercial.

“Esse resultado é composto do crescimento de 1,2% no consumo do mercado cativo e do aumento de 7,9% no uso da rede pelos clientes livres”, afirmou a companhia no balanço.

A energia faturada pela Cemig GT, divisão de geração e transmissão da companhia, totalizou 7,4 mil GWh no terceiro trimestre, alta de 6,5% em relação a um ano antes, puxada pelo consumo dos clientes livres da classe industrial, em função da efetivação de novos contratos de venda de energia, associado também ao aumento no consumo.

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