Logo-Agência-TradeMap
Logo-Agência-TradeMap

Categorias:

Cielo (CIEL3) sobe 65% em 2022 e deve se valorizar ainda mais, diz BTG Pactual; veja por quê

Volumes mais fortes que o esperado e uma dinâmica de preços mais favorável fizeram BTG trocar preço alvo de R$ 4 para R$ 5 em 2022

Foto: Shutterstock

Em um relatório publicado na sexta-feira (10), o BTG Pactual aumentou o preço-alvo para os papéis da Cielo (CIEL3) ao final de 2022 de R$ 4 para R$ 5, vislumbrando “volumes mais fortes que o esperado e uma dinâmica de preços mais favorável” para a companhia no futuro.

“Esses fatores nos levam a acreditar que ainda há uma vantagem da Cielo em relação aos concorrentes”, comentam os analistas do banco, destacando que, desde o início do ano, os papéis já valorizaram cerca de 65%.

De acordo com os analistas, o volume total de pagamentos (TPV) processados por empresas de cartões superou as expectativas no primeiro trimestre deste ano.

Isso, associado ao fato de a Cielo deter uma participação de mercado relevante – com uma fatia de aproximadamente 25% no segmento de pequenas e médias empresas -, deve colocar a empresa numa posição vantajosa em relação aos concorrentes, ainda que o aumento do TPV esteja relacionado também à inflação elevada.

“A Cielo vem protegendo com sucesso sua participação de mercado nos últimos dois trimestres e pretende continuar fazendo isso. A participação no segmento de pequenas e médias empresas parece ser um bom alvo, na visão da administração”, pontuou o BTG.

De acordo com o BTG Pactual, o preço da ação da Cielo ainda pode subir 32% até o final de 2022 em comparação com fechamento de sexta-feira, de R$ 3,78. A mudança de expectativa do banco veio após uma conversa que alguns analistas da companhia tiveram com o CFO da Cielo, Filipe Oliveira e o diretor de relações com investidores, Daniel Diniz.

Outro fator positivo para a Cielo, na visão do BTG Pactual, é a alavancagem operacional na Cateno, joint-venture da empresa com o Banco do Brasil para atuar na gestão de meios de pagamento e gerir os cartões de débito e crédito do Arranjo Ourocard.

Os analistas estimam que a receita da subsidiária deve crescer mais de 20% neste ano, devido a uma recuperação forte do segmento de crédito. “Dada a escalabilidade do negócio, também há uma perspectiva positiva em termos de margens mais fortes à frente por meio de um controle de custos mais rigoroso e esforços de redução de fraudes”, destaca o BTG.

Compartilhe:

Mais sobre:

Leia também:

Mais lidas da semana

Uma newsletter quinzenal e gratuita que te atualiza em 5 minutos sobre as principais notícias do mercado financeiro.