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CEO da TIM Brasil (TIMS3) é nomeado diretor-geral da Telecom Italia após saída de presidente

Executivo continuará à frente do plano estratégico das operações no Brasil

Foto: TIM Brasil/Divulgação

A Telecom Italia, dona da TIM Brasil, aceitou o pedido de renúncia do atual CEO da holding, Luigi Gubitosi, que continuará sendo membro do conselho de administração do grupo.

Como etapa de planejamento de sucessão do presidente, Pietro Labriola foi nomeado diretor-geral da Telecom Italia. O executivo ainda permanecerá como CEO e conselheiro das operações no Brasil.

Em nota enviada à Comissão de Valores Mobiliários (CVM), a TIM apontou que Labriola continuará à frente da execução do plano estratégico da companhia. Para isso, ele contará com um grupo de executivos-chave da diretoria estatuária para auxiliá-lo na gestão diária da empresa.

O grupo será formado por Camille Faria (CFO), Leonardo Capdeville (CTIO) e Alberto Griselli (CRO), que ficará na liderança.

Para o Goldman Sachs, a nomeação de Labriola reitera a confiança do grupo italiano na vasta experiência do executivo, que já ocupou cargos importantes na holding, como diretor de transformação, de 2013 a 2015.

“Não esperamos que este anúncio conduza a qualquer mudança material no plano estratégico da TIM ao longo do período de transição e vemos pouco risco de governança associado ao acúmulo de várias funções de Labriola na TIM Brasil e na Telecom Italia, uma vez que ele não participará das decisões”, destaca o banco em relatório.

O Goldman Sachs recomenda compra dos papéis da TIM, com preço-alvo de R$ 19 para dezembro de 2022, o que representa um potencial de valorização de 53% com base no fechamento de sexta-feira.

Vende ou não vende?

Nos últimos dias, a gestora americana KKR fez uma proposta não vinculante para adquirir as ações da Telecom Italia por cerca de 10,8 bilhões de euros e fechar seu capital da Bolsa de Milão.

Para os analistas do mercado, o fundo de private equity tem interesse somente nas operações da Itália, deixando de lado a participação de 66,5% da holding na TIM Brasil, “o que pode configurar em uma possível venda da sua parcela na empresa brasileira”, destaca a Genial Investimentos.

Como as ações da TIM possuem tag along – mecanismo que obriga o comprador dos papéis do acionista majoritário a oferecer, aos investidores minoritários, um valor próximo ou igual à quantia oferecida ao controlador –, o preço por ativo das operações por aqui poderia sair por volta de R$ 21,50 em uma eventual oferta, de acordo com cálculos do BTG Pactual. Veja mais detalhes aqui.

No pregão desta segunda-feira, 29, as ações da brasileira (TIMS3) subiam 1,08%, a R$ 14,02, por volta das 10h55. Em um ano, os papéis acumulam ganhos de 7% na B3.

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