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Caged: Brasil cria 278 mil empregos formais em setembro, acima do esperado pelo mercado

Resultado reflete 1,92 milhão de admissões contra 1,64 milhão de desligamentos; serviços voltam a puxar contratações

Foto: Shutterstock

A criação de empregos no Brasil continuou em setembro com a geração de 278 mil postos com carteira assinada, segundo dados do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados) divulgados nesta quarta-feira (26). O número veio melhor do que o esperado pelo mercado. O consenso Refinitiv apontava a criação de 260 mil vagas formais.

O resultado reflete 1,92 milhão de admissões contra 1,64 milhão de desligamentos. Os números mostram queda de 2,4% em comparação aos dados de agosto (285,3 mil, segundo dados revisados). Na comparação com o mesmo mês do ano passado, porém, houve redução de 15,2% na geração de vagas.

No acumulado de janeiro a setembro, o Brasil criou 2,14 milhões de empregos formais, diferença entre 17,6 milhões de contratações ante 15,4 milhões de demissões. O estoque de empregos subiu para 42,8 milhões, alta de 0,65% em comparação ao mês anterior.

Serviços puxam alta

Todos os cinco setores da economia observados pelo Caged tiveram desempenho positivo. A geração de empregos em setembro foi puxada pelo setor de serviços, que abriu 122,5 mil vagas. Comércio aparece na sequência, com 57,9 mil postos, seguido pela indústria (56,9 mil), construção (31,1 mil) e agricultura (9,4 mil).

Todas as regiões do país registraram aumento de vagas com carteira assinada em setembro. O Sudeste abriu 108,2 mil postos, enquanto Nordeste teve saldo positivo de 86,6 mil, e Sul de 38,1 mil. Centro-Oeste registrou 25,4 mil postos de trabalho novos, enquanto o Norte criou 19,4 mil.

Salário de admissão cai

O salário de desligamento subiu em setembro e superou a marca de R$ 2 mil. O montante encerrou o mês em R$ 2.019,44, alta de 1,7% em comparação ao mês anterior. Na base de 12 meses, o aumento foi de 1,4%.

Já o salário médio de admissão voltou a cair, interrompendo a sequência de quatro meses de alta. Em setembro, o valor foi de R$ 1.931,13, queda de 0,6% ante agosto. Na comparação com setembro do ano passado, a alta foi de 0,4%.

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