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Brasil Pharma deixa B3 após decreto oficial de falência

Foto: Shutterstock/Kontstantin

A Justiça brasileira decretou falência à empresa farmacêutica Brasil Pharma no dia 11, devido à crise econômica. Suas ações na Bolsa de Valores de São Paulo (B3) foram suspensas e totaliza a oitava companhia a deixar o mercado de capitais pelo motivo de quebra. As informações são da revista Exame.

As ações da Brasil Pharma, que estreou na bolsa em 2011, caíram para 51,45% no dia 6 de junho, quando anunciou o pedido de falência ao público.

A empresa era dona das redes Farmais, Rosário, Guararapes e Mais Econômica, e foi criada pelo banco BTG Pactual em 2009, quando o mercado farmacêutico estava em alta. No início ganhou força, mas ao decorrer dos anos perdeu espaço para concorrentes com maior nome no mercado, como a Droga Raia e Drogasil – hoje em dia, depois de uma fusão, conhecida com Raia Drogasil.

Existem 19 empresas de capital aberto que estão na fila de recuperação judicial na B3, e que podem ter o mesmo destino da rede de farmácias. Entre elas, a Oi, operadora de telecomunicações, enfrenta um processo complicado desde 2016. Outra companhia que sofre decadência financeira é a Livraria Saraiva.

Mas por que uma empresa é suspensa da B3?

Quem decide a suspensão é a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) – reguladora do mercado de ações. Caso as empresas em recuperação judicial parem de prestar informações ao órgão, pode ocorrer o congelamento de registro por um tempo indeterminado.

O que acontece com os acionistas?

Caso o investidor não tenha vendido as ações da empresa antes da declaração de falência, dificilmente vai receber o dinheiro aplicado, uma vez que a companhia não terá ativo para pagá-lo.

No entanto, de acordo com o advogado Miguel Neto, o acionista pode entrar com uma medida judiciária contra a empresa caso houver indícios de má administração.

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