Bolsas internacionais operam quase estáveis em meio a cautela com covid-19

O baixo volume de negócios decorrente dos feriados de fim de ano e a cautela dos investidores diante do aumento de casos de covid-19 em várias grandes economias mantém as bolsas internacionais perto da estabilidade.

Um levantamento da plataforma Our World in Data, ligada à Universidade de Oxford, registrou 1,4 milhão de novos casos de Covid-19 no mundo em 24 horas. Os Estados Unidos, a França e o Reino Unido são os países com maior número de infecções.

Só em território americano foram confirmados mais de 4,1 milhões de casos de Covid-19 apenas neste mês, segundo dados compilados pela Universidade Johns Hopkins.

Os investidores, no entanto, estão em dúvida se este aumento no número de casos resultará em restrições à circulação de pessoas e ao funcionamento da economia. Isto porque a alta nas infecções está relacionada ao surgimento de uma nova variante do vírus causador da covid-19, chamada Ômicron, e pesquisas publicadas ao longo das últimas semanas apontaram que ela leva a casos menos graves que cepas anteriores.

Até agora, inclusive, a sinalização de alguns governos é de que não adotarão medidas mais duras – os Estados Unidos, por exemplo, reduziram pela metade o tempo de quarentena de pessoas com sintomas leves de covid-19.

Com isso, por volta das 9h, o índice Stoxx 600, que reúne as ações de 600 empresas dos principais setores de 17 países europeus, subia 0,06%. Nesta quarta, os mercados da Irlanda e do Reino Unido voltaram a abrir após o feriado de Natal.

Nos Estados Unidos, os contratos futuros dos principais índices acionários apontavam para uma abertura do pregão em leve alta – com o S&P 500 avançando 0,07% e o Nasdaq-100 subindo 0,20%. O S&P 500 acumula alta de 4,8% em dezembro até o momento. No ano, o mesmo índice avança mais de 27%.

O mercado acompanhará hoje a divulgação dos estoques atualizados de petróleo bruto dos Estados Unidos, às 12h30. O dado tem potencial de mexer com a cotação da commodity e, eventualmente, com as ações da Petrobras.