A Usiminas conseguiu reverter o prejuízo líquido de R$ 395 milhões registrados durante o segundo trimestre de 2020 para um lucro líquido recorde de R$ 4,543 bilhões no mesmo período deste ano. O resultado foi divulgado na manhã desta sexta-feira, 30.
Em comparação aos três primeiros meses de 2021, houve um avanço de 277% no indicador. Na época, a siderúrgica tinha lucrado R$ 1,205 bilhão.
Já no acumulado do 1º semestre, a empresa reportou um lucro líquido de R$ 5,748 bilhões frente a um prejuízo líquido de R$ 819 milhões nos primeiros seis meses de 2020.
No documento entregue à CVM, a Usiminas atribui o desempenho positivo ao maior resultado operacional, bem como o reconhecimento de créditos fiscais e ganhos cambiais no período.
Enquanto isso, a receita líquida atingiu a marca de R$ 9,6 bilhões, o que representa uma elevação de 35,8% em relação ao trimestre imediatamente anterior e de 296% frente ao mesmo intervalo de 2020. A unidade de siderurgia apresentou o maior destaque positivo para o indicador, com alta de R$ 2 bilhões, segundo a empresa.
Entre os meses de abril a junho, o resultado operacional medido pelo Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização, em português) ajustado foi de R$ 5,065 bilhões, cifra 109% maior em comparação ao 1º trimestre de 2021 e de 2.543% ante o segundo trimestre de 2020, quando havia reportado R$ 191,6 milhões.
Por sua vez, a margem Ebitda ajustada ficou em 52,8%, ou seja, crescimento de 18,5 e 44,9 pontos percentuais na base trimestral e anual, respectivamente.
Quanto às vendas, a Usiminas destaca que o aço do mercado interno atingiu o patamar de 1,25 milhão de toneladas durante o segundo trimestre, sendo o maior volume registrado deste o 1º trimestre de 2014.
Já as vendas do minério de ferro somaram 2,1 milhões de toneladas no período em análise.
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Foto: Usiminas/Divulgação