A Tesla (Nasdaq: TSLA) divulgou nesta segunda-feira, 22, seu resultado financeiro referente ao primeiro semestre de 2021, onde apresentou um lucro de US$ 128 milhões na venda de bitcoins.
De acordo com o documento enviado à Comissão de Valores Imobiliários dos Estados Unidos (SEC, na sigla em inglês), a companhia registrou perdas de cerca de US$ 50 milhões em sua carteira devido à desvalorização do criptoativo no período.
No período, a empresa comprou um total de US$ 1,5 bilhão na criptomoeda, que foi aceita como forma de pagamento para a venda de alguns de seus produtos.
A prática foi suspensa em maio por conta dos impactos ambientais causados pela mineração das criptomoedas.
“Podemos no futuro retomar a prática de transações em criptomoedas para nossos produtos e serviços”, disse a companhia à SEC no documento.
Segundo o texto, a Tesla acredita “no potencial de longo prazo de ativos digitais, tanto como investimentos quanto como alternativas líquidas ao dinheiro”.
“Podemos aumentar ou diminuir nossa carteira de ativos digitais a qualquer momento, com base nas necessidades do negócio e na nossa visão do mercado e das condições ambientais”, destacou.
Além disso, a empresa superou pela primeira vez a marca de US$ 1 bilhão no lucro líquido, somando US$ 1,14 bilhão no segundo trimestre deste ano.
O lucro por ação (LPA) chegou a US$ 1,45, acima da estimativa de US$ 0,95 de analistas.
A receita também atingiu recorde no período, aos US$ 11,96 bilhões, contra a projeção de US$ 11,3 da Refinitiv.
As vendas de veículos elétricos foram o principal componente da receita do período, com um faturamento de US$ 10,21 bilhões.
Enquanto isso, o setor de energia solar para moradias e empresas totalizou US$ 801 milhões, alta de 60% ante o primeiro trimestre de 2021.
Foto: Tesla/Divulgação