Queda das commodities afeta mercado nesta terça-feira

Em forte alta desde meados do ano passado, a cotação do petróleo recua nesta manhã pelo segundo dia seguido. Pesa sobre a commodity preocupações de que a retomada da demanda seja mais lenta do que o esperado, em vista das novas restrições de países na Ásia e Europa para conter a variante delta. 

Na Austrália, parte do país retomou o lockdown para conter a proliferação do vírus. A Alemanha afirmou que mais de 50% dos casos de Covid-19 no país são causados pela variante. Já Portugal deve impor quarentena para turistas vindos da Inglaterra, país que registra aumento de casos apesar da vacinação bastante avançada.   

Com isso, o petróleo WTI, negociado nos EUA, cai 0,98% nesta manhã, cotado a US$ 72,19 o barril, enquanto o petróleo Brent  perde 0,78%, em Londres, cotado a US$ 74,1 o barril. 

Além disso, investidores aguardam a reunião ministerial da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep+) na quinta-feira, dia 1º. Na ocasião, representantes irão decidir a posição sobre a produção do óleo nos próximos meses. 

Minério de ferro 

Na China, o minério de ferro fechou em queda de quase 3%. De acordo com a Reuters, a desvalorização foi por pressão da desaceleração da demanda de aço no país. 

Questões de clima desfavorável e ameaças de intervenção estatal no mercado por parte das autoridades chinesas pesam na cotação da commodity.

O contrato mais negociado do minério de ferro na bolsa de commodities de Dalian, para setembro, fechou em queda de 2,7%, a US$ 178,57 por tonelada. Com isso, a série de quatro sessões de ganhos acabou.

Na bolsa de Cingapura, o contrato mais ativo da matéria-prima, para entrega em julho, recuava 2,3%, para US$ 207,75 a tonelada.