O Bradesco reportou um lucro líquido recorrente de R$ 6,3 bilhões no segundo trimestre e de R$ 12,8 bilhões no 1º semestre de 2021, crescimento anual de 63,2% e 68,3%, respectivamente.
Segundo o banco, esse desempenho foi influenciado pelas maiores receitas com prestação de serviços, pelo crescimento da margem financeira com clientes e pelas menores despesas operacionais, bem como as menores despesas com PDD (Provisão para Devedores Duvidosos).
Já o lucro contábil foi de R$ 5,974 bilhões, o que representa um crescimento de 70,4% na base anual e contração de 2,9% na trimestral.
O retorno sobre o patrimônio líquido médio (ROAE, na sigla em inglês) atingiu 17,6%, contra 11,9% no 2º trimestre de 2020 e 18,7% nos seis primeiros meses deste ano. No semestre, o ROAE foi de 18,2%, ante 11,8% no mesmo período de 2020.
A carteira de crédito expandida apresentou crescimento de 9,9% em 12 meses e de 3% no trimestre, com destaque para a forte aceleração da carteira de pessoas físicas, que evoluiu 21% em um ano e 5,7% no trimestre, sendo impulsionada pelas operações de financiamento imobiliário, cartão de crédito e crédito consignado.
Na carteira de pessoas jurídicas, o destaque ficou com as operações de PME, que evoluíram 28,7% no ano e 4,6% no trimestre.
O Índice de Basileia Nível 1 encerrou o trimestre em 14,1%, apresentando elevação tanto no trimestre (+0,5 p.p.) como no ano (+1,6 p.p.).
Outro ponto de destaque foi a redução na despesa de PDD expandida, apresentando queda de 60,8% em relação ao 2T20 e retração de 10,7% em relação ao trimestre anterior.
Em junho de 2021, o índice de inadimplência total acima de 90 dias foi de 2,5%, permanecendo estável em relação a março de 2021 e apresentando uma queda de 0,5 p.p. em relação ao mesmo período do ano anterior, beneficiado pela melhora em todos os segmentos.
Foto: Bradesco/Divulgação