Ibovespa sobe 0,76% mas acumula queda de 2,59% na semana, indicadores econômicos e o que move o mercado hoje

O Ibovespa, principal indicador da B3, encerrou em alta de 0,76% no pregão da última sexta-feira, 20, aos 118.052,77 pontos.  

Mesmo com o resultado positivo, acumulou uma performance negativa de 2,59% na semana, em meio aos receios sobre redução de estímulos monetários nos Estados Unidos ainda neste ano e à dúvida quanto ao crescimento econômico mundial dado o avanço da variante delta, além dos maiores riscos políticos e fiscais aqui no Brasil. 

O índice foi puxado pelo bom humor das bolsas americanas, que tiveram um impulso principalmente das ações de tecnologia.  

No entanto, as atenções dos investidores continuam para as questões relacionadas às regulações na China e para o contínuo aumento dos casos de covid-19 nos Estados Unidos. 

Por aqui, as ações que mais se descaram foram as do setor de saneamento, com os papéis da Sabesp fechando em alta de 10,86% no último pregão, após a fala de Rodrigo Maia, novo secretário do governo de São Paulo, sobre a privatização da companhia.  

Outro destaque foi a fala do ministro da economia, Paulo Guedes, defendendo a alíquota de 20% sobre dividendos proposta na Reforma do Imposto de Renda. 

Ainda na sexta, houve a decisão do presidente Jair Bolsonaro em vetar totalmente o artigo que previa um fundo eleitoral de R$ 5,7 bilhões. Com isso, um novo valor deverá ser definido em votação. 

Agenda Econômica 

Para esta segunda feira, 23, a agenda econômica reserva indicadores extremamente relevantes. 

Internamente, teremos a divulgação do relatório do Banco Central, o Boletim Focus (importante para o mercado entender como está a projeção para a taxa básica de juros, inflação e PIB), que deverá sair às 08h25 (horário de Brasília).  

Lá fora, a agenda reserva os indicadores de atividades dos Estados Unidos, Alemanha e Zona do Euro, além das vendas de moradias usadas nos EUA. 

Foto: Getty Images