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Ibovespa aos 128k pontos, novidades na reforma tributária, temporada de balanços e o que mais move o mercado

Apesar da volatilidade, o Ibovespa, principal indicador da bolsa brasileira (B3), conseguiu reverter o movimento de queda visto na manhã desta terça-feira, 13, e encerrou o dia em alta de 0,45%, aos 128.167,74 pontos, com volume de R$ 27,9 bilhões.  

A virada do índice veio após a apresentação do parecer do deputado Celso Sabino (PSDB-PA), relator da segunda parte da reforma tributária, que propôs diversas alterações à proposta inicial enviada pelo governo. 

Os maiores destaques foram uma maior redução do imposto de renda de pessoas jurídicas (de 15% para 2,5%) e a manutenção da desoneração dos FIIs (fundos imobiliários), ante a proposta do ministério da Economia que previa uma alíquota de 15% sobre estes investimentos.  

Enquanto isso, a taxação dos dividendos em 20% deve permanecer inalterada. 

“A tributação de lucros e dividendos já está bem aceita, 20% todo mundo já assimilou. O mundo todo cobra. O mundo cobra 40%, tem gente que cobra 50% e o Brasil vai entrar e agora com 20%”, afirmou Sabino. 

Os mercados americanos recuaram devido à preocupação com a inflação após os dados do Índice de Preços ao Consumidor (CPI, na sigla em inglês) virem acima do esperado.  

Desse modo, o índice Dow Jones fechou em queda de 0,31%, a 34.888 pontos. 

S&P 500 recuou 0,35%, a 4.369 pontos. O Nasdaq caiu 0,38%, a 14.677 pontos, queda de 0,38%. 

Enquanto isso, o dólar comercial avançou 0,13%, negociado a R$ 5,1799 na venda.  

Já o dólar futuro para agosto subiu 0,07%, negociado a R$ 5,187 no after-market. 

O indicador de inflação dos Estados Unidos, CPI, apresentou um avanço de 0,9% em junho frente ao mês anterior, superando a expectativa de analistas consultados pelo The Wall Street Journal (WSJ), que projetavam um crescimento de 0,5% no período em análise. 

O índice acabou ofuscando os bons resultados financeiros divulgados pelos bancos na abertura da temporada de balanços.  

O J.P Morgan registrou um salto de 155% no lucro do segundo trimestre deste ano apesar da piora nos resultados de trading, ajudado pela liberação de reservas para perdas com empréstimos.  

O Goldman Sachs também superou as estimativas, com lucro diluído por ação ordinária de US$ 15,02, em comparação com US$ 0,53 um ano antes. 

Agenda Econômica 

Nesta quarta-feira, 14, os investidores deverão continuar acompanhando os resultados corporativos vindos dos EUA, além dos indicadores de índice de preço ao produtor e o estoque de petróleo, além do livro bege, o relatório do Banco Central americano (Fed).  

Por aqui, é aguardado o Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-BR), que será divulgado às 9h00.  

Na China, também teremos diversos indicadores nesta semana, incluindo como as vendas do varejo, a Produção Industrial, a Balança Comercial e o Produto Interno Bruto (PIB). 

 Foto: Bolsa de Valores de São Paulo/Divulgação

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