Os agentes do mercado financeiro projetam que a inflação oficial do país, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), fique em 3,25% neste ano, enquanto a última leitura apontava para uma alta de 3,20% – crescimento de 0,05 ponto percentual na comparação semanal e 14ª correção para cima.
Para 2021, a expectativa também subiu, passando de 3,17% para 3,22% – avanço de 0,05 ponto percentual.
Vale lembrar que a meta de inflação a ser perseguida pela autarquia monetária é de 4% em 2020, 3,75% em 2021 e 3,50% para 2022, sempre com intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo.
Os dados foram divulgados nesta segunda-feira, 16, pelo Banco Central do Brasil e fazem parte do Boletim Focus, publicado toda segunda pela autarquia monetária com projeções dos principais indicadores do país.
Enquanto isso, a estimava do mercado para o Produto Interno Bruto (PIB) de 2020 subiu de -4,80% para -4,66%, vindo de um piso de -6,54% atingido no final de junho.
Já para o próximo ano, a previsão dos agentes consultados pelo BC foi mantida em 3,31%, após duas reduções seguidas.
A taxa básica de juros ficou com a mesma projeção para 2020, no patamar de 2% ao ano, mesmo nível há 20 semanas. Para ano que vem, o mercado também manteve a estimativa da Selic em 2,75% ao ano.
Por último, a expectativa para o dólar no final deste ano caiu de R$ 5,45 para R$ 5,41. Já para 2021, a projeção permaneceu em R$ 5,20.
