A Dexco (DXCO3), antiga Duratex (DTEX3), registrou um lucro líquido recorrente de R$ 251,2 milhões no segundo trimestre deste ano, com um salto de 11.251% em relação ao mesmo período de 2020.
O bom desempenho do resultado reflete a forte performance operacional da empresa no período devido à demanda aquecida por materiais de construção, especialmente em revestimentos cerâmicos e metais sanitários.
No semestre, o indicador totalizou R$ 473,6 milhões, quase sete vezes maior no comparativo anual.
A receita líquida do período apresentou alta de 88,7% ante 2020, chegando a R$ 1,97 bilhão, impactada pelo aumento das vendas aliado à manutenção dos altos níveis de demanda e à captura dos aumentos de preços.
A receita advinda do mercado externo, que representa 16,8% da receita total do período, mais que dobrou em relação ao mesmo período do ano passado, porém recuou 11,7% frente ao trimestre anterior.
A queda foi resultado do aumento nos custos de frete internacional e da piora nas vendas de sua unidade na Colômbia, em decorrência da crise enfrentada pelo país.
O lucro antes dos juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês) ajustado e recorrente fechou o trimestre em análise em R$ 500,18 milhões, alta de 320,2% na mesma base de comparação.
Segundo a companhia, o indicador atingiu recorde histórico por conta da captura dos aumentos de preços em todas as divisões, dos relevantes ganhos em produtividade e da manutenção dos altos níveis de demanda.
A margem Ebitda do trimestre em análise cresceu 13,9 pontos percentuais (p.p), passando de 11,4% para 25,3%.
No período, a companhia apurou ganho extraordinário, sem efeito caixa, no valor de R$ 429,7 milhões, já desconsiderado do resultado recorrente, referente à decisão tomada pelo Supremo Tribunal Federal (STF) sobre exclusão do ICMS da base de cálculo do PIS/Cofins
Outro destaque é para o seu baixo índice de alavancagem.
Devido ao expressivo avanço do Ebitda ajustado e recorrente dos últimos doze meses, a companhia finalizou o trimestre com índice de alavancagem de 0,91x.
Vale ressaltar que a Dexco (DXCO3) substituirá a Duratex () na Bolsa de Valores de São Paulo (B3) a partir do pregão do dia 19 de agosto.
Foto: Duratex/Divulgação