A Coca-Cola (Nasdaq: COKE) registrou um lucro líquido de US$ 2,593 bilhões no segundo trimestre deste ano, um aumento de 48% em relação aos US$ 1,779 bilhão obtidos no mesmo período de 2020.
Em base ajustada, o lucro líquido somou US$ 0,68 por ação, acima das expectativas do mercado reunidas pela FactSet, de US$ 0,56 por papel.
A sua receita líquida cresceu 42% no trimestre, para US$ 10,129 bilhões, enquanto a receita orgânica (que exclui variações cambiais e aquisições de desinvestimentos) subiu 37%.
A alta do indicador refletiu a recuperação em curso nos mercados em que a incerteza relacionada ao coronavírus diminuiu, além de ter sido beneficiada pelos resultados fracos no ano passado devido ao impacto da pandemia.
O resultado também foi superior às projeções do mercado de uma receita trimestral de US $ 9,31 bilhões.
O volume total de vendas subiu 18% no período em análise.
No ano como um todo, o fluxo de caixa das operações acumulado chegou a US $ 5,5 bilhões, um crescimento de US$ 2,7 bilhões contra o ano passado.
Já fluxo de caixa livre acumulado neste ano foi de US$ 5,1 bilhões, alta de US$ 2,8 bilhões ante 2020.
Desempenho por região
Todas as regiões de atuação da companhia apresentaram alta na receita, lucro líquido e lucro operacional.
Se comadas todas as regiões, seu lucro operacional chegou a US$ 3,02 bilhões, em alta de 52% no segundo trimestre.
Na América Latina, o destaque ficou para o crescimento do México e Brasil.
Sua receita subiu 41%, totalizando US$ 1,07 bilhão, enquanto os juros antes de impostos chegaram a US$ 681 milhões, expansão de 53%.
O volume vendido na região superou o patamar de 2019, impulsionado pela recuperação dos canais de venda e pela força dos produtos para o consumo doméstico.
Já na América do Norte, o faturamento subiu 28% no período, para US $ 3,38 bilhões.
Enquanto isso, na Europa, Oriente Médio e África, a receita trimestral teve alta de 67% para US$ 2,02 bilhões.
Na Ásia Pacífico, cresceu 27%, para US$ 1,5 bilhão.
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