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China proíbe uso do bitcoin por bancos e plataformas de pagamentos

Valor da moeda despenca novamente e volta para a casa dos US$ 33 mil.

O Bitcoin (BTC) sofre nesta segunda-feira, 21, depois que a China deu mais um golpe na mineração de criptomoedas no país. Desta vez, o governo chinês proibiu a atividade em uma província do sudoeste do país e convocou os bancos para uma reunião sobre o assunto.

A China afirma que o uso de criptomoedas nas transações “perturba a ordem financeira e também gera riscos de atividades criminosas, como transferências ilegais de ativos além das fronteiras e lavagem de dinheiro”.

De acordo com a agência de notícias France Presse, a mineração chinesa alimenta quase 80% do comércio mundial de criptomoedas. 

Na semana passada, autoridades da província de Sichuan ordenaram o fechamento de 26 minas, sendo que a própria  província é uma das maiores bases de mineração do país. O aviso determinou que as companhias elétricas deixassem de fornecer energia para todas as minas de criptomoeda até domingo passado (20).

Segundo o jornal estatal “Global Times“, o fechamento das minas de Sichuan pôs fim a mais de 90% da capacidade de mineração de bitcoins da China.

Nesta segunda, o país determinou que seus bancos domésticos e a plataforma de pagamento Alipay, do Ant Group (braço financeiro do Alibaba), não forneçam mais serviços ligados à negociação de criptomoedas.

Leia também: Bitcoin volta a cair após China restringir mineração de criptomoedas (21/05)

O Banco Industrial e Comercial da China e o Banco Agrícola da China, bem como o Alipay, foram convocados para uma reunião com as autoridades do banco central, disse o Banco Popular da China em um comunicado.

Com as medidas, o bitcoin despencou mais de 10% nos mercados. A cotação caiu para US$ 32.958, depois de ter batido um recorde próximo de US$ 65.000 em abril.

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