As empresas captaram o recorde de R$ 253 bilhões no mercado de capitais brasileiro no primeiro semestre de 2021, de acordo com dados publicados nesta quinta-feira, 08, pela Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima).
Este valor é 65% maior do que o arrecadado no mesmo período do ano passado, de R$ 153 bilhões.
Em junho, o volume foi de R$ 53,6 bilhões em captações, com as debêntures sendo responsáveis por 38% do total captado (em torno de R$ 20,3 bilhões).Nos primeiros seis meses, captaram R$ 99 bilhões, o equivalente a 82% do total captado em 2020 como um todo.
Do montante, as ofertas de ações respondem por 20 bilhões, sendo R$ 9,6 bilhões em abertura de capital (IPO, na sigla em inglês) e R$ 10,5 bilhões de ofertas subsequentes de ações (follow-on).
Na renda variável, os ativos já chegaram a R$ 68bilhões em captações no semestre terminado em junho, um aumento de 84% no comparativo anual. Desse total, R$ 35,7 bilhões foram de IPOs e R$ 32,3 bilhões follow-ons.
Já os fundos imobiliários mantiveram a média de captação, totalizando R$ 5,8 bilhões em junho e R$ 26,8 bilhões em 2021, contra os R$ 18,5 bilhões obtidos no mesmo período do ano anterior.
Além disso, as emissões no mercado externo também se destacaram, somando US$ 5,65 bilhões em ofertas em renda fixa, o maior volume mensal registrado em 2021, com a Petrobras e a JBS sendo responsáveis pelas principais emissões, com US$ 1,5 bilhão e US$ 1 bilhão, respectivamente.
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