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Bolsas mundiais sinalizam dia de realização de lucros

Investidores aguardam novos indicadores econômicos para traçar novas estratégias para seu dinheiro.

Bolsas americanas e europeias apresentam sinais de queda nesta segunda-feira, 07, com preocupação sobre a taxa de juros no radar, após a secretária do Tesouro americano, Janet Yellen, dar indícios sobre o assunto. O mercado avalia se as pressões sobre os preços levarão os bancos a reduzir o estímulo antes do esperado.

Investidores ainda acompanham a possível taxação de grandes empresas. O Grupo dos Sete países mais ricos  discute a possibilidade de um acordo que poderia ajudar as nações a coletar mais impostos de grandes empresas, permitindo que os governos imponham impostos aos gigantes de tecnologia dos EUA, com piso de 15% às taxas corporativas.

Novos indicadores econômicos estão no radar dos investidores nesta semana, com destaque para o relatório do índice de preços ao consumidor dos EUA. Hoje há previsão da divulgação do indicador de crédito ao consumidor em abril, medido pelo Fed.

Enquanto isso, teve indicadores sobre o comércio chinês do outro lado do mundo. Na China, as exportações continuaram subindo em maio, embora em um ritmo mais lento do que no mês anterior, impulsionadas pela forte demanda global.

As importações dispararam 51,1% em maio e vieram pouco abaixo da previsão. Já as exportações, essas tiveram aumento anual de 27,9%. Com isso, a balança comercial teve superávit de US$ 45,53 bilhões, contra estimativa de US$ 47,9 bilhões.

No final das contas, as bolsas asiáticas fecharam de forma mista nesta segunda-feira, digerindo os números chineses. 

Em relação as commodities, o petróleo atingiu US$ 70,00 o barril, em Nova York,  pela primeira vez desde outubro de 2018. Por outro lado, o Bitcoin está cotado em US$ 36 mil, depois de cair no fim de semana com a repressão às criptomoedas na China.

Cenário no Brasil 

Por aqui, o Ibovespa bateu seu recorde histórico de 130 mil pontos na sexta-feira, 04, o que favorece um maior fluxo global de investidores, além de ajudar a manter o dólar mais perto da casa dos R$ 5.

Entretanto, os investidores daqui continuam de olho na pressão inflacionária com a escalada do preço das commodities e agora também pelo impacto da crise hídrica sobre as contas de luz. 

Tudo isso leva o mercado a projetar um novo aumento na taxa básica de juros pelo Copom, na próxima reunião do dia 16 de junho. Hoje, na agenda econômica, temos o relatório do Boletim Focus da semana.

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