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AES Brasil tem lucro de R$ 93 milhões no 1º trimestre, alta de 23%

A administração da companhia aprovou a distribuição de R$ 68 milhões em dividendos relativos ao primeiro trimestre do ano.

O lucro líquido da geradora de energia AES Brasil (AESB3) foi de R$ 92,98 milhões no primeiro trimestre de 2021, de acordo com balanço financeiro divulgado após o pregão de quarta-feira, 05. A cifra representa uma alta de 23,4% na comparação anual. 

Já a receita líquida destes três primeiros meses de 2021 foi R$ 556,73 milhões, uma alta de 12,6% frente os R$ 494, 39 milhões de um ano antes. 

Outro indicador importante do relatório, o Ebitda (sigla em inglês para lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização), avançou 12% no primeiro trimestre, para R$ 349 milhões em um ano.  

Ao final de março, a dívida líquida da AES Brasil estava em R$ 4,52 bilhões, valor 7,4% menor do que o visto no trimestre imediatamente anterior (4T20). Já a alavancagem medida pela relação dívida/Ebitda foi de 2,1x no período. 

Enquanto isso, os custos e despesas em operações nos três primeiros meses do ano somaram R$ 98,8 milhões, um aumento de 14,6% na comparação com o quarto trimestre de 2020.

Outras informações do relatório 

Neste primeiro trimestre, a AES Brasil concluiu o processo de reestruturação societária da companhia, com a criação da holding AES Brasil Energia, que tem como objetivo a intensificação da capacidade de crescimento da empresa. 

Assim como no último trimestre de 2020, no qual a empresa reconheceu um ganho extraordinário de R$ 947 milhões associado ao risco hidrológico (GSF, na sigla em inglês), no primeiro trimestre deste ano houve um incremento de R$ 14,5 milhões na margem hídrica. Trata-se de um ganho extraordinário decorrente do ressarcimento de R$ 36 milhões, referente aos valores calculados da resolução do tema.

A geradora de energia também anunciou a assinatura de dois contratos para fornecimento de energia no longo prazo firmados neste primeiro trimestre. Um primeiro de 80 megawatts-médios (MW médios) com a Ferbasa, e o segundo de 21 MW médios com a Minasligas, que atua na produção de ferro silício. 

Ambos os acordos têm vigência pelo período de 20 anos, por meio do Complexo Eólico Cajuína, localizado no Rio Grande do Norte.

“O primeiro trimestre do ano foi recheado de ações importantes, com a adição de 211 MW de capacidade eólica no portfólio da companhia, após os acordos para fornecimento de energia. Teve também a assinatura do contrato com a Nordex para garantir acesso a aerogeradores, além da aceleração da agenda ESG, diante da busca do cliente por energia renovável”, disse a presidente da AES Brasil, Clarissa Sadock, em entrevista ao Broadcast Energia.

Além disso, a administração da AES Brasil aprovou a distribuição de R$ 68 milhões em dividendos intermediários, relativos ao primeiro trimestre, o equivalente a R$ 0,1703 por ação. Terão direito os acionistas com posição em 10 de maio, sendo que a partir de 11 de maio os papéis serão negociados ex-dividendos.

*com informações do Estadão Conteúdo 

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