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Mercado global inicia semana no meio a meio; inflação continua no radar dos investidores

No Brasil, as atenções continuam no campo político, com a PEC dos Precatórios e a reforma administrativa

As bolsas asiáticas fecharam de forma mista nesta segunda-feira, 13, afetadas novamente pela onda de repressão regulatória da China, que agora exige ao grupo Ant Financial a reestruturação do aplicativo Alipay.

Além disso, dados econômicos dos últimos meses mostraram uma recuperação chinesa mais lenta por conta do retorno dos surtos do vírus, prejudicando a atividade.

Já as bolsas europeias e os futuros americanos operam no campo positivo, mas as atenções continuam voltadas à alta da inflação.

Nos Estados Unidos, o índice de preços ao produtor (PPI) veio acima do consenso, ficando em 0,7% em agosto. Na base anualizada, o indicador registrou 8,3%, sendo o maior percentual desde novembro de 2010.

Com isso, o debate do tapering voltou a esquentar, com apostas de que o Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA) possa apressar para a reunião da próxima semana (21 e 22) o anúncio formal do início da retirada gradual dos estímulos econômicos.

Na Europa os investidores ainda repercutem a decisão do Banco Central Europeu, na semana passada, em começar a desacelerar o ritmo do programa emergencial de compras, dado ao crescimento da inflação.

Entre as commodities, o petróleo continua subindo por causa da demora na retomada na produção do óleo no Golfo do México devido à tempestade Ida. Enquanto isso, o minério de ferro cai com a China ainda tentando segurar o preço da commodity em baixa, intervindo assim na produção de aço.

No Brasil, as atenções continuam no campo político, com a PEC dos Precatórios e a reforma administrativa. No Senado, é esperado o avanço nos marcos legais da ferrovia, além da reforma do Imposto de Renda e da privatização dos Correios.

Para esta segunda-feira, os investidores deverão acompanhar a divulgação do Boletim Focus para tentar traçar as projeções do mercado para alguns indicadores, como o PIB, inflação e a Selic.

Do lado externo, a agenda está bem esvaziada de indicadores.

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