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Bolsas externas seguem sem direção única; por aqui, paralisação dos caminhoneiros deverá pressionar o mercado

No Brasil, além da crise política-institucional entre os poderes, que vem derrubando as ações da bolsa brasileira, a paralisação dos caminhoneiros deverá pressionar ainda mais o mercado nesta quinta

Foto: Unsplash

Nesta quinta-feira, 9, as bolsas asiáticas fecharam de forma mista com a perspectiva de uma recuperação econômica mundial mais lenta e refletindo os dados de inflação ao produtor (PPI, na sigla em inglês) na China, que vieram acima do esperado.

Os resultados oficiais mostraram que a taxa anual atingiu 9,5% em agosto, superando as expectativas e chegando ao maior patamar em 13 anos, por conta da disparada dos preços de matérias-primas, apesar das tentativas do governo de reduzi-los, colocando mais pressão sobre a indústria.

Por outro lado, a inflação anual ao consumidor chinês desacelerou para 0,8% no último mês.

Já os mercados europeus e os futuros americanos estão em baixa com os investidores ainda repercutindo o teor do Livro Bege, divulgado pelo Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano).

O conteúdo apontou que a recuperação econômica ocorre de forma mais lenta por conta da variante Delta da Covid-19. Além disso, há a perspectiva de que a redução dos estímulos monetários pelos bancos centrais esteja próxima do fim.

Hoje tem a reunião do Banco Central Europeu para decisão da taxa básica de juros e se a autarquia manterá os estímulos à economia. Os investidores deverão ficar atentos para mais sinais de que a reabertura econômica possa superar os desafios da pandemia.

Em relação às commodities, o petróleo opera estável em meio a um lento retorno da produção dos Estados Unidos após a passagem do furacão Ida. Já o minério de ferro cai com mais intervenções por parte da China e o bitcoin sobe e segue sendo negociado em torno de US$ 46 mil.

No Brasil, além da crise política-institucional entre os poderes, que vem derrubando as ações da bolsa brasileira, a paralisação dos caminhoneiros deverá pressionar ainda mais o mercado nesta quinta, uma vez que diversas estradas estão bloqueadas em forma de protesto ao preço elevado do combustível.

O próprio presidente Jair Bolsonaro e o ministro de Infraestrutura, Tarcísio de Freitas, se mobilizaram para tentar conter os protestos, mas sem sucesso.

Agenda econômica

Para hoje, a agenda econômica interna reserva, às 9h (horário de Brasília), o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) e a produção industrial regional.

No exterior, os investidores deverão acompanhar a divulgação do pedido de auxílio-desemprego nos EUA, às 9h30, e dos estoques de petróleo, à tarde. 

Na Europa, teremos o anúncio da taxa básica de juros da zona do euro pelo BCE. 

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