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Bolsas externas aumentam cautela com evento do BC dos Estados Unidos; preocupação com inflação segue no radar

No Brasil, os investidores tentam colocar na balança os sinais de um possível equilíbrio das contas públicas, no curto prazo, após os dados de arrecadação virem acima do esperado

Foto: Unsplash

Nesta quinta-feira, 26, as bolsas internacionais aumentaram a cautela bem às vésperas do tão esperado simpósio de Jackson Hole.

No continente asiático, os mercados locais fecharam em baixa e interromperam os recentes ganhos, sendo impactados negativamente pelas ações de empresas de tecnologia.

Os decepcionantes resultados e as repressão de Pequim às indústrias privadas continuam refletindo nos papéis das companhias. Além disso, a escala da variante delta na Ásia continua preocupando.

Já as bolsas europeias e os futuros americanos apresentam uma certa correção, antes da fala do presidente do Federal Reserve, Jerome Powell, que deverá se pronunciar amanhã (27).

Os investidores ainda aguardam por alguns indícios quanto à redução das compras de títulos pelo Fed, que vem comprando ao menos US$ 120 bilhões em títulos mensalmente, visando reduzir juros de longo prazo e impulsionar o crescimento econômico em reação à pandemia.

Além disso, o risco do aumento da inflação retorna ao foco por conta ainda da pandemia. Hoje foi divulgado o índice de confiança do consumidor da Alemanha, que caiu de 0,4 em agosto (dado revisado) para 1,2 em setembro, segundo a projeção divulgada pelo instituto alemão GFK. A queda foi maior que a esperada pelo mercado, sendo refletida ao desfavorável cenário da pandemia de Covid-19 no país.

A agenda econômica ainda reserva os pedidos de seguro-desemprego relativos à semana passada nos Estados Unidos, além do Produto Interno Bruto (PIB) norte-americano, que será divulgado às 9h30 (horário de Brasília).

Em relação às commodities, o petróleo bruto WTI apresenta leve baixa e o minério de ferro reporta leve alta.

No Brasil, os investidores tentam colocar na balança os sinais de um possível equilíbrio das contas públicas, no curto prazo, após os dados de arrecadação virem acima do esperado. Contudo, os riscos fiscais e políticos deverão permanecem no radar.

Outro fator que chama a atenção é a crise hídrica, que vem ampliando o perigo de aumento na inflação, conforme pontuado na última divulgação do IPCA-15.

Por aqui, teremos a divulgação do Índice Nacional de Custo da Construção (INCC-M), da Fundação Getúlio Vargas (FGV), e a publicação do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), pelo Ministério da Economia.

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