O Méliuz informou na quinta-feira, 2, que atingiu um volume bruto de mercadoria (GMV, na sigla em inglês) de R$ 923 milhões em novembro, nível recorde impulsionado pela Black Friday. Houve um crescimento de 87% em relação ao mesmo período do ano passado, quando o indicador atingiu R$ 495 milhões.
Contudo, as informações divulgadas no relatório são preliminares, sujeitas a revisão e não consideram as empresas adquiridas.
O número de novos compradores reportou expansão de 82% na base anual, marca também histórica para a companhia. Já a quantidade total de compradores aumentou 70% frente a novembro de 2020, sendo também o maior número apresentado na história do Méliuz.
De acordo com a companhia de cashback e cupons de descontos, a lista de espera para o seu novo cartão de crédito já chegou a 200 mil inscritos.
Já a partir de janeiro do ano que vem, os usuários que receberem o cartão terão a possibilidade de fazer pagamentos instantâneos (PIX) e comprar e vender criptomoedas e receber criptoback (devolução de um percentual do valor de compra de moedas digitais).
“Ao longo do ano, o Méliuz vai passar a oferecer uma série de novos produtos e serviços financeiros que vão tornar a experiência do usuário ainda mais fluida”, destaca a empresa em nota enviada à Comissão de Valores Mobiliários (CVM).
O lançamento do cartão próprio é um ponto destacado pelo Bank of America (BofA), que elevou a recomendação das ações CASH3 para compra em novembro. Ao mesmo tempo, diante da piora do cenário macro, o preço-alvo foi reduzido de R$ 9,00 para R$ 7,20, o que sugere um potencial de valorização de 175% em relação ao preço de fechamento de quinta-feira, de R$ 2,61.