O Banco do Brasil (BBAS3) reportou lucro líquido contábil de R$ 4,609 bilhões no terceiro trimestre do ano, alta de 49,4% na comparação com igual período de 2020. Já o lucro ajustado, que exclui efeitos extraordinários, ficou em R$ 5,1 bilhões no período, alta de 47,6% na mesma base de comparação.
A carteira ampliada do banco atingiu R$ 814,2 bilhões no período em análise, alta de 11,4% na comparação anual. Houve também incremento de 6,2% na comparação com o segundo trimestre deste ano.
Devido ao desempenho registrado até o terceiro trimestre do ano, o BB decidiu revisar as projeções (guidance) para 2021. A expansão esperada para o ano é de 14% a 16%, ante faixa de 8% a 12% da previsão anterior. As projeções de crescimento para o segmento de crédito à pessoa física e rural foram elevadas, enquanto o para grandes empresas sofreu revisão para baixo – era esperado crescimento de 3% a 7% e, agora, a variação deve ficar entre estável a 2%.
“O crescimento da margem financeira e o aumento das receitas com prestação de serviços explicam o resultado de R$ 5,1 bilhões no terceiro trimestre, junto com a diminuição das despesas com provisões de crédito e o controle das despesas administrativas”, afirmou, em nota, o presidente do BB, Fausto Ribeiro.
As despesas com provisões para créditos de liquidação duvidosa (PDD) somaram R$ 3,9 bilhões entre julho e setembro, queda de 28,8% em relação ao mesmo período em 2020. Enquanto isso, o índice de inadimplência nestes 90 dias 1,82%%.
A projeção de lucro líquido ajustado no acumulado do ano passou de R$ 17 bilhões a R$ bilhões para R$ 19 bilhões a R$ 21 bilhões. No acumulado entre janeiro e setembro, está em R$ 15,1 bilhões. Esse é o maior resultado já registrado para o período.
No pregão desta segunda-feira, 08, os papéis da companhia fecharam em alta de 0,65%, a R$ 29,48.