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Para BB Investimentos, “virada de página” da Cogna (COGN3) deve ficar para depois

Por mais que a Cogna (COGN3) esteja confiante que o ano de 2022 será de retomada após dois anos prejudicados pela pandemia de Covid-19, o BB Investimentos acredita que a “virada de página” pode não acontecer como a companhia planeja por conta do cenário macroeconômico.

Diante disso, o banco reduziu o preço-alvo da companhia de R$ 4,50 para R$ 4,00 ao final de 2022, um upside de 41,34% em relação aos R$ 2,83 no fechamento de ontem, com a manutenção da recomendação neutra, mesmo diante do potencial de valorização do papel.

“A busca de um ciclo mais positivo de resultados e de maior geração de valor ao acionista coincidiu com um cenário econômico doméstico muito desfavorável”, afirmou o BB Investimentos, em relatório. Para o banco, “o momento de grande volatilidade no mercado de ações pode aumentar ainda mais no segundo semestre deste ano, em razão das eleições”, completou.

O banco ressalta também que a desaceleração do crescimento do ensino digital, além de uma recuperação mais lenta do que o previsto para o mercado de trabalho e para a atividade econômica doméstica, podem ser riscos para a empresa de educação, assim como uma possível reforma tributária que poderia alterar significamente a isenção fiscal do Prouni.

No quesito pandemia, o BB Investimentos afirma que os impactos foram bastante severos e deixaram marcas no balanço de 2020, que contou com diversos ajustes. Contudo, a empresa parece ter recuperado algumas perdas no ano passado, como é o caso da Kroton, unidade de negócio mais relevante da Cogna, que apresentou uma margem Ebitda ajustada de 28,8% em 2021, um número bem superior aos 3% anotados no ano anterior.

A maioria das recomendações disponíveis na Refinitiv e apresentados na Plataforma TradeMap é de manter a ação da Cogna, com uma mediana no preço-alvo de R$ 2,75.

Fonte: TradeMap
Fonte: TradeMap

Na Bolsa brasileira, as ações da Cogna possuem desempenho positivo nesta quinta-feira. Às 16h15 (de Brasília), os papéis apresentavam uma valorização de 0,71%, sendo negociados a R$ 2,87. A subida é também uma recuperação das perdas recentes, já que nos dois pregões anteriores a companhia teve um recuo acumulado de 7,96%.

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