O Banco Inter (BIDI11) viu seu lucro líquido crescer 32% no primeiro trimestre de 2022 em relação ao mesmo intervalo do ano anterior, para R$ 27 milhões, ancorado pela expansão da carteira de crédito, após os gastos com cartão de crédito dispararem no período. No entanto, assim como seus pares, a inadimplência do banco da família Menin também cresceu no período.
No trimestre, a carteira de crédito ampliada do banco teve alta de 81% em relação ao mesmo período do ano anterior, atingindo R$ 19,8 bilhões. Os recursos sob custódia do Inter atingiram R$ 58,1 bilhões no trimestre, uma elevação de 10,9% na base anual.
As receitas de intermediação financeiras alcançaram R$ 881,3 milhões no trimestre, valor 143,6% maior que o visto no ano anterior.
A provisão para crédito de liquidação duvidosa subiu 168% no período em base anual, somando R$ 681,410 milhões. Ao final do período, o banco possuía R$ 38,5 bilhões em ativo total, valor 81% superior ante o mesmo intervalo do ano passado.
O índice de inadimplência (NPL) acima de 90 dias ficou em 3,3% da carteira de crédito, contra 2,6% em igual intervalo do ano passado. De acordo com a gestão da companhia, a deterioração da qualidade dos ativos tem sido menor do que a média do mercado. “Acreditamos que ao longo de 2022 continuaremos superando o mercado nesta frente”, diz o banco.
A base de clientes do Inter encerrou o primeiro trimestre em 18,6 milhões, 82% maior do que no mesmo período de 2021.
No período, o volume transacionado em cartões somou R$ 14,1 bilhões no trimestre, uma alta de 86% na comparação anual. No Inter Shop, o volume transacionado subiu 55,8% na mesma base de comparação, para R$ 1,05 bilhão.