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Azul (AZUL4) registra aumento de 20% nos voos em fevereiro; ações sobem

Número é acompanhado de um avanço de 20,7% na oferta da empresa, que resultou numa taxa de ocupação de 78% no período

Azul/Divulgação

A Azul (AZUL4) informou por meio de comunicado nesta terça-feira (8) que o seu tráfego de passageiros consolidado (RPK) aumentou 20,1% no mês de fevereiro de 2022 no comparativo com o mesmo período em 2021.

O número é acompanhado de um avanço de 20,7% na oferta da empresa (ASK), o que resultou numa taxa de ocupação de 78% no período. Contudo, a taxa registra uma queda de 0,4 ponto percentual na comparação anual.

“Novamente, em fevereiro, vimos a demanda superando os níveis pré-pandemia, permitindo a manutenção racional da nossa capacidade e alavancagem das vantagens competitivas e sustentáveis da nossa malha e do nosso modelo de negócios”, diz John Rodgerson, CEO da Azul, em nota.

O RPK é um indicador que multiplica o número de passageiros pagantes pelos quilômetros voados. Em fevereiro de 2022, esse número ficou em 2 bilhões, e, apesar de ter crescido no comparativo com o mesmo mês de 2021, caiu em relação a janeiro de 2022, quando o RPK ficou em 2,7 bilhões.

A taxa de ocupação também caiu em comparação com os 83,8% observados em janeiro.

Fonte: Azul
Fonte: Azul Linhas Aéreas

Performance na bolsa

Às 11h10 desta terça, as ações da Azul subiam 6,15%, e recuperavam parte das perdas do último pregão. Na segunda (7), a companhia aérea registrou a maior queda do índice, recuando 18%. Além dela, a GOL (GOLL4) também caiu com intensidade na segunda, e fechou o pregão em baixa de 17,36%.

As quedas bruscas podem ser explicadas pelo conflito na Ucrânia, que afeta as companhias em diversas frentes. Em primeiro lugar, porque parte dos voos para a Europa está sendo cancelada. Em segundo lugar, porque a cotação do petróleo está subindo e isso eleva o preço dos combustíveis das aeronaves.

Por último, diante da incerteza global causada pela guerra, há uma expectativa de aumento do dólar, o que também é uma preocupação, uma vez que 60% dos custos das companhias aéreas brasileiras são atrelados à moeda americana (incluindo combustível, arrendamento de aeronaves, seguro e certos custos de manutenção).

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