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Após esquema de propina, Hypera (HYPE3) fecha acordo com CGU e pagará R$ 110 mi à vista

Valor será pago pelo principal acionista e fundador da companhia, João Alves de Queiroz Filho

Foto: Divulgação

Envolvida em um caso de esquema de propina revelado em 2018 pela Polícia Federal, a Hypera Pharma anunciou na noite desta terça-feira (31) que concluiu as negociações com a Controladoria-Geral da União (CGU) e com a Advocacia-Geral da União (AGU) para fechar um acordo de leniência, uma das prioridades da companhia para este ano.

Em fato relevante, a empresa informou que concordou em pagar R$ 110 milhões à vista e disse que o valor será “integralmente suportado” pelo principal acionista e fundador da companhia, João Alves de Queiroz Filho. Segundo dados da plataforma do TradeMap, ele é dono de 21,4% do negócio. Ele não ocupa cargos na empresa.

Em abril de 2018, a Polícia Federal deflagrou a Operação Tira-Teima, que investigou pagamentos de vantagens indevidas, por partes de empresários a políticos, para obter benefícios em medidas de interesse do grupo. A operação ocorreu após delação de Nelson Mello, ex-diretor de Relações Institucionais da Hypera.

Em seguida, a companhia promoveu uma investigação interna e, em 2020, confirmou a existência e indícios de pagamentos indevidos. Em outubro do ano passado, em entrevista ao Valor Econômico, o presidente da empresa, Breno Oliveira, disse que o acordo de leniência era uma das prioridades e que esperava superá-lo “o mais breve possível”.

 

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