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Analistas já veem inflação no teto da meta e PIB subindo apenas 0,58% em 2022

Para especialistas da pesquisa Focus, IPCA termina 2022 em 5%; projeção é de alta de 10,15% na inflação deste ano

Analistas ouvidos semanalmente pelo boletim Focus, pesquisa semanal do Banco Central, já veem o IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo) em 5% no final de 2022. Se a projeção se confirmar, a inflação terminará o ano que vem no teto da meta, que é de 3,5%, com intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo.

Ao mesmo tempo, os especialistas voltaram a revisar para baixo a expectativa para o PIB (Produto Interno Bruto) do ano que vem: agora, a expectativa é de alta de 0,58% –na semana passada, a aposta era de crescimento de 0,70%.

A pesquisa mostra ainda que a mediana da estimativa dos consultados aponta para inflação de 10,15% em dezembro deste ano, para uma previsão anterior de 10,12%. Os analistas ainda esperam que o PIB deste ano se encerre com alta de 4,78%, para uma previsão de 4,80% na pesquisa da semana anterior.

As expectativas para o câmbio e Selic foram mantidas para 2021 e 2022.

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Veja a seguir o cenário traçado pelos analistas para os principais indicadores macroeconômicos:

Taxa Selic

O mercado financeiro acredita que os juros básicos encerrarão 2021 em 9,25% ao ano, mesma projeção de uma semana atrás. No final de outubro, o Banco Central elevou os juros em 1,5 ponto percentual, para 7,75%, e indicou nova alta da mesma magnitude na próxima reunião, em 7 e 8 de dezembro.

PIB

A mediana de especialistas já acredita em uma atividade econômica mais fraca neste ano e no ano que vem como consequência do aumento da taxa básica de juros. As projeções de crescimento do PIB de 2021 caíram de 4,80% para 4,78%, e em 2022, recuaram de 0,70% para 0,58%.

Câmbio

As expectativas para o câmbio se mantiveram em R$ 5,50, tanto para o final de 2021 quanto de 2022.

Inflação

Os analistas ouvidos pelo Focus preveem um IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo) de 10,15% em 2021 (a projeção anterior era de 10,12%). A aposta é que a variação de preços chegará a 5% em 2020, em relação a uma expectativa de 4,96% na semana anterior.

 

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