Os problemas no transporte aéreo observados nos Estados Unidos e em outros países do hemisfério norte no final do ano passado, em decorrência do aumento de casos de Covid-19 e de influenza, se espalhou para o Brasil e atingiu em cheio a Azul (AZUL4).
A companhia divulgou que houve aumento no número de dispensas médicas entre seus tripulantes – todos eles com sintomas leves de covid-19 – e que “alguns de seus voos do mês de janeiro estão sendo reprogramados”. Hoje, os efeitos disso ficaram mais claros.
Por volta das 17h, o índice de voos da Azul cancelados em aeroportos da Infraero chegava a 13,6%. Para fins de comparação, Gol e Tam apresentavam índices de cancelamento bem menores – de 0,5% e de 2,1%.
A Azul responde por aproximadamente 38% dos voos nos mais de 40 aeroportos administrados pela Infraero – entre eles o de Congonhas, em São Paulo, e o Santos Dumont, no Rio de Janeiro.
Ao TradeMap, a companhia disse que levando em consideração os voos administrados em todas as rotas, e não somente as da Infraero, a porcentagem de viagens afetadas é menor.
“Mais de 95% das operações da companhia estão funcionando normalmente e os clientes impactados estão sendo notificados das alterações, reacomodados em outros voos da própria companhia e recebendo toda a assistência necessária”, afirmou. A Azul também negou estar priorizando voos em determinados aeroportos ou rotas.
AZUL4 subindo
Mesmo com os problemas operacionais divulgados pela Azul, as ações da companhia subiam 2,99% por volta das 17h10, acompanhando o movimento observado em outras companhias do setor de transporte, que também tinham um dia positivo, segundo a Terra Investimentos.
Vale ressaltar que o preço dos papéis caiu quase pela metade desde meados de junho do ano passado, e acumula leve queda em 2022.
