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Aliansce Sonae (ALSO3): vendas e aluguéis crescem, mas lucro cai 17% no 2º trimestre

Com aluguéis e estacionamento, receita cresceu 35,6%, para R$ 253,2 milhões

Foto: Shutterstock

Apesar de ter registrado forte desempenho operacional, com crescimento de vendas e aluguéis, o lucro líquido da operadora de shopping centers Aliansce Sonae (ALSO3) apresentou queda de 16,7% no segundo trimestre, na comparação com o mesmo período do ano passado, para R$ 32,02 milhões.

Com a aceleração da receita de aluguéis e as receitas de estacionamento, com as últimas subindo 76,1%, para R$ 39,22 milhões, a receita líquida da Aliansce atingiu R$ 253,2 milhões, expansão de 35,6% na base anual.

O Ebitda ajustado, por sua vez, foi de R$ 184,7 milhões, crescimento de 45,9% na base anual, com margem de 72,9%, 5,1 pontos percentuais acima do anotado no segundo trimestre do ano passado.

As vendas dos shoppings da Aliansce tiveram crescimento de 46% em relação ao segundo trimestre de 2021, para R$ 2,86 bilhões, superando em 21% o patamar dos mesmos três meses de 2019, período pré-pandemia de Covid-19.

Com a recuperação das vendas, a companhia foi capaz de reduzir o nível de descontos concedidos nos aluguéis para o menor patamar desde o quarto trimestre de 2019. Como resultado, a receita de locação cresceu 36,2% no segundo trimestre deste ano, em relação a igual período de 2021, para R$ 205,6 milhões.

A redução dos descontos, porém, não impactou o custo de ocupação dos lojistas, que fechou o trimestre a 10,5%, contra 11,6% nos mesmos três meses de 2021. Isso, de acordo com a companhia, foi possibilitado pela redução de 13% nos custos operacionais contra 2019, para R$ 17,36 milhões.

“Em 2022, a Aliansce Sonae continua conduzindo o movimento de retirada de descontos de forma assertiva, com base no sistema de gestão de mix e pricing [precificação] proprietário da Companhia, mantendo o custo de ocupação em patamar sustentável para os lojistas e elevada taxa de ocupação nos shoppings”, explica a companhia.

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Já a inadimplência líquida ficou em 4,5%, contra 7,8% no segundo trimestre de 2021, reflexo da recuperação de títulos em atraso. A taxa de ocupação, por sua vez, foi de 96,7%, ante 95,4% no mesmo período do ano passado.

Para além dos números, o principal destaque do trimestre, na visão da companhia, foi a aprovação pelos acionistas da combinação de negócios com a brMalls, que está sob análise do Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica).

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