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Ações da Natura &Co (NTCO3) derretem, mas analistas reiteram recomendação de compra

Empresa cai mais de 17% depois de divulgar queda no lucro e adiar previsão de recuperação das margens

Foto: Natura / Divulgação

As ações da Natura & Co, empresa detentora das marcas Natura, Avon, The Body Shop e Aesop, registram a maior queda dentre os componentes do Ibovespa nesta sexta-feira (12), caindo pouco mais de 17%.

Além de ter divulgado queda de 28,5% no lucro do terceiro trimestre em relação a um ano antes, a empresa adiou a previsão de quando conseguirá apresentar margens operacionais melhores – a empresa previa anteriormente que atingiria uma margem ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização, na sigla em inglês) de 14% a 16% em 2023, mas agora espera que este resultado seja observado em 2024.

Apesar disso, a empresa não perdeu o apoio dos especialistas. A XP reiterou a recomendação de compra com preço-alvo em R$ 63,00 – quase o dobro do que os R$ 33,10 que os papéis valem agora.

“Embora tenhamos visto o adiamento do guidance de margem como negativo, entendemos que é muito explicado por fatores exógenos, e vemos como positivo o fato de que foi apenas adiado (ao invés de revisado para baixo ou cancelado). Embora a dinâmica de resultados de curto prazo deva permanecer desafiadora, continuamos otimistas com a recuperação da Avon”, afirmou a XP em um relatório.

O Banco do Brasil também manteve a recomendação de compra, com preço-alvo em R$ 64,10 no final do ano que vem,, apontando que os números divulgados pela Natura&Co para o terceiro trimestre foram em geral positivos.

“Apesar do aumento de casos de covid-19 no período ter impactado as vendas, cujo desempenho veio aquém ao esperado, o Grupo foi capaz de melhorar sua rentabilidade, inclusive acima do esperado. Entendemos que o cenário atual segue bastante desafiador para o setor varejista, e que o grupo não passará ileso dos desafios impostos pela pressão inflacionária em contexto global sobre os custos e despesas, bem como sobre o poder de consumo dos indivíduos.”

“Ainda assim, entendemos que suas fortalezas – abrangência geográfica, multicanalidade e multimarcas – contribuirão positivamente para que o Grupo se sobressaia sobre os competidores e siga ganhando participação de mercado”, afirmou.

 

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