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Ação do Zoom (ZIOM34) sobe 3,3% no pós-mercado após empresa elevar projeção de lucro

Resultados da companhia no primeiro trimestre superaram as estimativas dos analistas

Foto: Shutterstock

Depois de divulgar lucros acima das expectativas do mercado nesta segunda-feira (23), a empresa de videoconferências Zoom revisou suas estimativas de receita e lucro para o próximo trimestre e para o ano, confiante no crescimento da demanda.

Com isso, as ações negociadas nos Estados Unidos, que fecharam o pregão de hoje em baixa de 0,46%, cotadas a US$ 89,33, subiam 3,3% por volta das 19h, no pós-mercado, para US$ 92,25.

A projeção do Zoom para o lucro líquido ajustado do ano passou para algo entre entre US$ 1,48 bilhão e US$ 1,5 bilhão, ou de US$ 3,70 a US$ 3,77 por ação. Anteriormente, a projeção do Zoom era de lucro líquido ajustado entre US$ 3,45 e US$ 3,51 por ação.

A previsão da companhia é para o ano fiscal de 2023, que começa em fevereiro de 2022 e termina em janeiro de 2023. A projeção do Zoom para a receita no período a é de US$ 4,53 bilhões a US$ 4,55 bilhões.

Para o próximo trimestre, a estimativa é que a receita fique entre US$ 1,115 bilhão e US$ 1,120 bilhão, enquanto o lucro líquido ajustado deve ficar entre US$ 360 milhões e US$ 365 milhões (ou entre US$ 0,90 e US$ 0,92 por ação).

“No primeiro trimestre, nós lançamos o Zoom Contact Center, o Zoom Whiteboard e o Zoom IG for Sales, demonstrando nosso foco contínuo em melhorar a experiência do cliente e promover o trabalho híbrido”, disse o fundador e CEO do Zoom, Eric S. Yuan, no relatório de balanço. “Acreditamos que essas soluções inovadoras irão expandir ainda mais nossa oportunidade de mercado para crescimento futuro e expansão com clientes.”

Em nota, analistas da Avenue ressaltaram que o Zoom forneceu projeções para o ano que ficaram bem acima das expectativas anteriormente projetadas. “Isso mostra que a empresa é capaz de reduzir custos à medida que o crescimento desacelera”, disseram.

Balanço

No primeiro trimestre do ano fiscal da empresa, o lucro líquido ajustado, que exclui despesas como distribuição de rendimentos, taxas, acordos judiciais, investimentos estratégicos, aquisições e efeitos de impostos, foi de US$ 315,8 milhões, 21% menor do que o anotado no período equivalente do ano fiscal anterior.

O número corresponde a lucro de US$ 1,03 por ação. De acordo com a Avenue, os resultados vieram acima do esperado pelos analistas do mercado, que projetavam o lucro por ação em US$ 0,87.

O lucro líquido atribuível aos acionistas ordinários no trimestre foi de US$ 113,6 milhões, o equivalente a US$ 0,37 por ação – queda de 50% em relação ao anotado nos mesmos três meses do ano passado. A receita total foi de R$ 1,073 bilhão, alta de 12% no mesmo tipo de comparação.

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